Homilia do arcebispo de Évora na celebração da Missa Crismal

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom José Francisco Sanches Alves, digníssimo Arcebispo Emérito de Évora;

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Manuel Madureira Dias, digníssimo Bispo Emérito do Algarve

Reverendíssimos Senhores Cónegos e demais Presbíteros

Caros Diáconos

Estimados Seminaristas

Meus irmãos e minhas irmãs

Saúdo-vos a todos com a “alegria cristã de nos reunirmos em nome do Senhor, para celebrarmos a Missa Crismal, em Quinta-feira Santa. Bendito seja Deus por cada um de vós. Bendito seja Deus pelo Presbitério Eborense e por todos os que o acompanham no Amor Fraterno da oração e do serviço.

A todos agradeço o acolhimento que me tendes dispensado nestes primeiros meses de ministério episcopal convosco e para vós.

 

  1. Louvo o Bom e Belo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo nosso presbitério e consagro cada um dos seus membros, pelas mãos maternais de Maria, ao Amor do Eterno Pai, na unidade do Espírito Santo.

Convido-vos a todos a rezarmos ao Senhor por dois irmãos que partiram para a Casa do Pai, desde a última Quinta-feira Santa, e que para sempre estarão vinculados a este presbitério: refiro-me ao saudoso Padre Afonso Artur de Almeida Ribeiro, nascido a 10 de Novembro de 1924, ordenado presbítero a 29 de Junho de 1950 e falecido, aos 94 anos de idade, em Caldas de Vizela, na Arquidiocese de Braga e sepultado em São Jorge, a 16 de Novembro; e ao nosso estimado Arcebispo Emérito, Dom Maurílio de Gouveia, nascido no Funchal a 5 de Agosto de 1932, ordenado presbítero a 04 de Junho de 1955 e Bispo a 26 de Novembro de 1973. Foi nosso Pastor de 08 de Dezembro de 1981 a 08 de Janeiro de 2008, ou seja, durante 27 anos. Damos graças pelo grande testemunho que nos deixou e pela serenidade, confiança e piedade com que viveu a dolorosa doença, que o levou para a Casa do Pai, no passado dia 19 de março; confirmou no avesso da vida, a Palavra de Deus, que nos anunciou. Bendito seja o Senhor pelo Pastor que nos concedeu!

É nosso desejo trazer a esta oração os sacerdotes mais idosos e já em merecido descanso. Recordamos com muita amizade o Padre Carlos Cardoso de Melo, a residir na Casa Sacerdotal do Porto; os Cónegos António Henrique de Freitas Guimarães e Salvador Dias Terra, a residirem no Lar do Centro Paroquial da sua terra natal, em Avanca, Diocese de Aveiro; o Padre Francisco Pacheco Alves, a residir com a sua família também na sua terra natal, em Paços de Ferreira, Diocese do Porto; o Padre Humberto César Gonçalves Coelho, em tratamento na casa de seus pais, em Gouveia, Diocese da Guarda. A residir na Arquidiocese, rezamos pelas melhoras dos Cónegos António Salvador dos Santos e António Gata Simões e dos Padres António Marques dos Santos e Agostinho Crespo Leal.

Neste Ano Pastoral, elevamos o nosso canto de louvor pela celebração jubilar de 25 anos de ordenação presbiteral dos caríssimos Padres Amândio Manuel Temudo Painha, ordenado a 10 de Julho de 1994 e Domingos de Freitas, sacerdote jesuíta, ordenado a 18 de Julho de 1994. Para eles, os nossos votos de fecundo ministério.

 

  1. No Evangelho que acabámos de acolher, Jesus assume-se como o “Hoje” de Deus, Ele é o cumprimento pleno das promessas do Pai. N’Ele repousa a fidelidade daquele que prometeu enviar o Seu Ungido “a anunciar a boa nova aos infelizes, a curar os corações atribulados, a proclamar a redenção aos cativos e a liberdade aos prisioneiros, a proclamar o ano da graça do Senhor e o dia da ação justiceira do nosso Deus”.

Jesus é o Sacerdote eterno! Ungido pelo Espírito, foi enviado pelo Pai, na plenitude dos tempos, “a evangelizar os pobres, a amar os contritos de coração”, como “médico da carne e do espírito, mediador entre Deus e os homens”, como nos ensina a Constituição sobre a Sagrada Liturgia, Sacrossanctum Concílio, no seu número 5.

Com Cristo, iniciaram-se os Novos Tempos, um “Ano da Graça”, que é o tempo da redenção e de Libertação universal, o kairós da misericórdia de Deus.

O anúncio messiânico de salvação que Jesus assume como cumprimento, implica a salvação do homem todo e de todos os homens. O mesmo Espírito de Deus que O ungiu, desceu sobre a Igreja em Dia de Pentecostes, constituindo a Igreja como Comunidade de Discípulos Missionários. Assim, como Cristo é o enviado do Pai, a Igreja é enviada, por Cristo, como portadora da Boa Nova, “Sacramento Universal de Salvação”.

Como ensina o Concílio Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, no seu número 41, “nenhuma lei humana pode assegurar a dignidade pessoal e a liberdade do Homem como o fez o Evangelho de Cristo confiado à Igreja”. Eis a missão dos discípulos de Cristo: testemunhar com a vida o Evangelho, anunciado com a Palavra.

Caros irmãos presbíteros, cada um de nós, é chamado pelo Senhor a ser Discípulo Missionário, cuidando da nossa filiação divina com todo o empenho. A nossa condição de batizados é primordial na experiência libertadora que fazemos como filhos amados de Deus. Não deixemos que as preocupações próprias do exercício do ministério, assumido com o Sacramento da Ordem, nos faça esquecer ou prescindir deste respirar quotidiano de Filhos de Deus, templos do Espírito Santo e herdeiros do Eterno. Que a vinculação ao estado clerical e eclesiástico, nunca nos roube a alegria e o vigor que nos vem da renovada vivencia dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Que cada Eucaristia que temos a felicidade de celebrar nos centre sempre de novo em Cristo e nos torne disponíveis para o serviço do Lava-pés a todos os irmãos. Beijemos o altar, o Evangeliário, os irmãos no ósculo da Paz, o Crucifixo e, hoje, os pés dos irmãos, com o renovado amor com que Cristo nos abraça em cada Eucaristia.

 

  1. Como refere Enzo Bianchi, a espiritualidade da Igreja e do Discípulo Missionário, é uma só. Cada padre é chamado a   ser, antes de mais, um crente, um discípulo missionário de Cristo. Ninguém lhe exigirá que atinja os cumes  da mística, mas todos dele esperarão uma espiritualidade sólida e  solidária. Tratar-se-á de uma espiritualidade que integre a Eucaristia (celebrada, adorada e testemunhada), a Liturgia das Horas, a confissão   frequente, o rosário quotidiano, a leitura e a meditação da Bíblia, o   atendimento, a escuta, a atenção aos doentes e sós. O que pede para fazer aos outros há-de procurar fazê-lo com os outros, pelos outros. A humildade e a simplicidade são a credibilidade do padre.

Nós somos essencialmente discípulos e vocacionalmente missionários. Esta dupla dimensão assinala a sua estrutural dependência de Cristo e   a conatural relação com o povo. O Presbítero representa (torna presente) Cristo no povo. Tudo, em nós, tem de saber a Cristo. Tudo tem de respirar  Cristo. Nós estamos, definitivamente, «tatuados» por Cristo. O que o sacerdote recebe no sacramento tem de se tornar visível na vida. A   novidade de Cristo, como adverte Walter Kasper, está não na Sua mensagem, mas na Sua conduta. Jesus dizia o que vivia e vivia o que   dizia. Na missão, a competência é muito, mas a vivência é tudo.

Não creio que o presbítero possa ser outro Cristo. Pura e simplesmente, porque não há outro Cristo, embora perceba o sentido desta expressão atribuída a Hugo Grotius. Em tudo e sempre, o padre é Cristo. Tal como  Cristo é a transparência do Pai (cf. Jo 14, 9), o padre há-de ser a  transparência de Cristo. Só espalha Cristo quem espelha Cristo.

Dir-se-á que ser Cristo é tarefa impossível. Sem dúvida. Mas o impossível para nós torna-se possível a partir de Cristo. Por isso, o  presbítero tem de estar totalmente descentrado de si para estar plenamente recentrado em Cristo.

 

  1. Qual é, então, a nossa prioridade? A nossa prioridade é estar com Cristo. Aliás, o Evangelho anota que, antes de os enviar em missão, Jesus quis que os Doze   andassem com Ele (cf. Mc 3, 14). Para ser discípulo de Cristo, é preciso ser receptáculo de Cristo. Parafraseando Sto. Inácio de   Antioquia, diremos que todo o padre tem de ser «cristóforo», aquele que traz Cristo. Só quem traz Cristo pode dar Cristo. Todas as dependências são opressoras. Há, contudo, uma excepção: a dependência de Cristo. Só a dependência de Cristo é libertadora. O  padre opta por ser inteiramente dependente de Cristo. Ser padre é ser,  pois, «cristocêntrico». Centrar-se em Cristo é a porta para aceitar até o que não tem   aceitação justificável e a chave para compreender até o que não tem  compreensão possível. O padre pode ser um incompreendido para muitos. Só em Cristo  conseguimos aceitar o que não compreendemos. Só em Cristo conseguimos  compreender o que nos dói aceitar. Se o discípulo não é superior ao Mestre (cf. Lc 6, 40), é normal  que a vida do discípulo esteja decalcada na vida do Mestre. Torna-se, portanto, compreensível que o padre seja acompanhado pelo  (humanamente) incompreensível. Mas se a Cruz esteve presente na vida de Cristo, como é que poderia estar ausente da nossa vida?

Para o presbítero, não se trata de sentir que a liberdade está   condicionada; trata-se de assumir que até a (sua) liberdade é   oferecida. Por muito paradoxal que pareça, não haverá maior afirmação   de liberdade do que o acto de oferecer a liberdade. E nunca seremos   tão livres como quando mergulhamos na nascente da liberdade: Deus. Para o Presbítero, até o mais pequeno significante encerra um grande   significado. O padre encontrará sempre Deus. Mesmo quando parece mais   ausente, Ele acaba por estar presente. Ele está quando muitos se afastam, quando alguns agridem, quando tantos hostilizam. Podemos não   ouvir sempre as Suas respostas, mas Ele nunca deixa de acolher o eco das nossas perguntas. O presbítero pode não fazer aquilo de que gosta nem aquilo que os  outros apreciam. Acontece que o seu desígnio não é satisfazer-se a si  nem agradar aos outros, mas na fidelidade à Palavra de Deus, servir a todos. Satisfazer e agradar não  rimam com servir. A diaconia não é um exclusivo do diaconado. O padre  serve para viver e vive para servir.

Há coisas que um padre pode não entender. Muitas vezes, nem adianta esgrimir razões. Arriscamo-nos a tropeçar em eventuais   «des-razões» nossas e em prováveis «sem-razões» alheias. No entanto, nunca perde a razão quem mantém a disponibilidade. De um padre espera-se acção, mas também rectidão, compostura, urbanidade. Não basta saber nem saber fazer; é fundamental saber estar. O padre deve mostrar o que é e ser o que mostra, tem de ser uma pessoa credível, em quem se possa confiar e com quem se possa contar na edificação do Bem.

Os preteridos do mundo têm de ser os preferidos do padre. Um padre   não é da direita, não é da esquerda, não é do centro; é do fundo. É da   profundidade de Deus que ele nasce. É na profundidade do Homem que ele tem de estar. Junto de cada pessoa, o «ministerium patris (ministério  do padre) tem de ser, cada vez mais, um «mysterium pacis» (mistério de  paz).

 

  1. A autêntica espiritualidade do presbítero só pode ser alimentada e vivida através do cumprimento do seu ministério, ou seja, o presbítero cresce na fé e aprofunda a sua espiritualidade pelo exercício diário do seu ministério. Não existe «autarquia ministerial». O padre não age em seu nome.  Não é gestor de uma carreira nem promotor de interesses. Não está onde quer, mas onde são claros e discernidos os sinais de Deus e a Igreja lhe confirmar e indicar. Daí que tão depressa esteja a chegar como  possa estar a partir. O seu campo de trabalho é o mundo; a sua paixão  é a humanidade; a sua única morada é Deus.

De facto, preparando-nos para anunciar a Palavra e proclamando-a, alimentamo-nos a nós mesmos; celebrando a eucaristia, entramos profundamente no mistério pascal; como ministros da reconciliação, impregnamos a nossa vida de misericórdia; procurando anunciar o Evangelho hoje e aos outros, compreendemo-lo melhor; no confronto e no diálogo com os não-cristãos encontramos a medida da nossa própria fé; escutando os irmãos e as irmãs e carregando com as suas feridas, mostramos o rosto do «bom pastor, que dá a vida pelas ovelhas» (Jo, 10,11).

Os grandes pólos da nossa missão estão no sacrário e na rua. Cristo está no templo e no tempo. Cristo está no pão e no pobre. Cristo subiu às   alturas, mas continua a ser encontrado nas profundidades. Cristo   também está em baixo. Cristo também está do lado de fora. É preciso  saber sair para que muitos possam entrar e reentrar. Há, indiscutivelmente, muito que fazer. Mas, como prevenia Sebastião da Gama, há muito mais   que amar. Há que amar humanamente a Deus. E há que (tentar) amar   divinamente o próximo. Há verbos que o padre não pode conjugar: o   verbo «impor», o verbo «explorar», o verbo «ofender». O padre só pode   conjugar o verbo «servir», o verbo «dar» (sobretudo na forma reflexa:   «dar-se»), em suma, o verbo «amar».

  1. Em relação estreita com este tema coloca-se também a questão da assim chamada «presidência» presbiteral. Nós temos consciência clara de sermos cristãos chamados pelo Senhor e colocados pelo Espírito Santo para presidir à Comunidade, ou seja, para presidir ao anúncio do Palavra, da liturgia eucarística e do cuidado pastoral. A forma deste ministério de “presidência” é simples e não requer atitudes especiais ou estratégias específicas. Expressa-se fundamentalmente na solidez e no discernimento: solidez da fé, para confirmar os irmãos e o discernimento realizado com a autoridade, que nos vem da coerência e da doação da vida, a exousía, para edificar a Comunidade como Corpo de Cristo.

Se acompanhamos e concretizamos estes carismas com o dom da misericórdia, exercida para com a Comunidade que nos foi confiada (e o Senhor não priva deste dom a quem lho pedir), então aparece na Igreja o ícone do “pastor bom e belo”, que dá a vida pelos seus irmãos, que conhece os cristãos do seu rebanho, que caminha diante das sua comunidade e lhe dá o alimento necessário a seu tempo.

Pastor da comunidade, servo da comunhão, nós, presbíteros, somos cristãos e discípulos junto aos nossos irmãos, mas, ao mesmo tempo com a função de guiar; por outro lado, somos guiados pelo Espírito Santo, a quem nos entregamos, pela escuta e obediência fiel, até ao ponto de estar à altura de poder conduzir a grei de Deus no meio da qual o Espírito Santo nos colocou para presidir (cf Act 20, 28).

Convém lembrar ainda que a eficácia do nosso ministério está condicionada pela autenticidade e pela fidelidade com que o vivemos, ou seja, uma maior ou menos fidelidade ao Evangelho no exercício do nosso ministério influencia claramente na evangelização, na presidência da comunidade ou na celebração dos Sacramentos, como nos referem a Presbyterorum Ordinis (nº12) e a Pastores Dabo Vobis (nº 25). E vice-versa: o que fazemos como presbíteros é parte integrante da nossa espiritualidade e é determinante para a nossa santificação; vivendo plenamente o nosso ministério, realizamo-nos como homens espirituais e, por isso, santificamo-nos; e mais, acolhemos as energias da santidade que Deus dá àqueles que a elas se abrem.

Por outro lado, quando sustentamos e acompanhamos grupos particulares ou movimentos, não podemos esquecer que, se é possível receber estímulos das experiências espirituais do próprio grupo, não podemos correr o risco de privatizar o nosso ministério: nós estamos investidos do ministério presbiteral olhando para a Igreja na sua totalidade e é este o ministério que deve configurar a nossa vida e forjar a nossa santidade.

 

  1. Em conclusão e compromisso, sublinhamos que a Igreja, expressão da Trindade é a Igreja em estado de missão, ou melhor ainda, a missão é a que faz tomar consciência aos seguidores do Ressuscitado do seu ser Igreja. A Igreja peregrinante é, por natureza, missionária, na medida em que tem a sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desejo de Deus Pai. Como na Santíssima Trindade, também na Igreja, a missão é a expressão do dinamismo mais profundo da comunhão, da irradiação e da super-abundancia do Amor, que nela foi e continua a ser infundida pelo Espírito Santo. A Igreja é obra do Amor de Deus e compreende-se, não só como movimento para dentro do mistério de Deus, como tal, mas também como Deus que entra no meio do mundo como Amor salvador. Como nos recordava Bento XVI, “o amor ao próximo arraigado no amor a Deus é, antes de mais, tarefa para cada fiel, mas é também tarefa da comunidade eclesial, em todas as suas dimensões: desde a comunidade local à Igreja Particular até abarcar a Igreja Universal na sua totalidade”.

A missão é, pois, a “matriz da Igreja”, pois nasce no mistério da Páscoa e do Pentecostes para continuar o desígnio missionário amoroso do Deus Trindade na história. Isso obriga a igreja a acolher e a viver um paradigma evidente: a missão. Eis-nos centrados no tema deste Ano Pastoral: Discípulos Missionários.

Na sua primeira Missa Crismal como Papa, na qual leu a homilia que tinha preparado para pronunciar na sua Arquidiocese de Buenos Aires, Francisco dizia-nos: “O sacerdote celebra levando sobre os ombros o povo que lhe está confiado e tendo os seus nomes gravados no coração. Quando envergamos a nossa casula humilde, pode fazer-nos bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e o rosto de nosso povo fiel, dos nossos e dos nossos mártires”.

Hoje, não basta citar o refrão “olhos que não veem, coração que não sente”. Hoje, além de ver, temos de oferecer o ombro: porque o problema está em que vemos tudo, mas tanto ver anestesia-nos o coração. Por isso, para os que somos ou queremos ser sacerdotes, não é suficiente a moral da lei ou das virtudes: é necessário aprofundar e agora com o coração, enquanto oferecemos o ombro às pessoas que nos pertencem, aos jovens que temos de fazer avançar, aos anciãos que pedem ternura, aos mais pobres que a sociedade descarta e deixa na berma do caminho…

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor!

+ Francisco José, Arcebispo de Évora

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