Especial: Centenas de adultos procuram Batismo em Portugal

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Novos católicos fizeram percurso de preparação que culmina na Vigília Pascal

Lisboa, 20 abr 2019 (Ecclesia) – O número de adultos a pedir o Batismo está a aumentar em Portugal, com particular destaque para o sul do país, e a Vigília Pascal é o momento escolhido por centenas de pessoas para entrar na Igreja Católica.

A diminuição do número total de Batismos, nos últimos anos, tem sido é acompanhada pelo aumento percentual de quem recebe o sacramento mais tarde.

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Os Batismo depois dos 7 anos – idade que a tradição da Igreja associa aos que “atingiram a idade da razão” – representam, em todo o mundo, cerca de 17% do total, percentagem que em Portugal já supera os 10% (a percentagem era de 6,9% em 2007).

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A Diocese do Algarve, por exemplo, anunciou que 45 adultos pediram para serem admitidos na Igreja Católica esta Páscoa, altura em que vão receber os sacramentos da iniciação cristã.

Em Évora, o arcebispo local presidiu, durante a Quaresma, ao rito da inscrição do nome de 24 catecúmenos, um número ligeiramente inferior a anos anteriores; em Beja, os adultos que pediram para ser católicos foram 23; em Coimbra, são nove os adultos batizados nesta Páscoa.

A diocese com maior número de candidatos aos sacramentos de Iniciação Cristã é o Patriarcado de Lisboa: 98 adultos com mais de 16 anos fizeram um percurso de preparação para a solene profissão da fé e o Batismo nesta noite de Vigília Pascal.

Há outras dioceses com números menores, como Braga (duas pessoas), Porto (uma), Bragança-Miranda (três), Funchal (duas) ou Angra (uma).

O Ordinariato Castrense, que acompanha o pessoal das Forças Armadas e de Segurança, regista um Batismo na Academia Militar e três na Escola Naval, além de dezenas de Crismas.

 

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Desde os primeiros tempos da Igreja Católica, o processo de tornar-se cristão implicava um percurso estruturado, em fases diversas, que culmina com o Batismo na Vigília Pascal.

A importância deste gesto é tal que se considera que a liturgia batismal da Vigília só atinge a sua plenitude quando se celebra o Batismo de adultos, ou pelo menos de crianças.

O processo destinado a atingir a fé e os conhecimentos requeridos pelo Batismo e restantes sacramentos da iniciação cristã – Confirmação (ou Crisma) e Eucaristia – demora pelo menos três anos.

A iniciação cristã dos adultos começa com o pré-catecumenado, seguindo-se um tempo ligado ao conhecimento de Jesus, da Igreja e das verdades da fé cristã, denominado de catecumenado, onde se inclui o Rito de Eleição, que marca a transição das catequeses para a vertente espiritual.

Depois de terem recebido os sacramentos da iniciação, os adultos aprofundam o conhecimento sobre o cristianismo e inserem-se progressivamente na vida das comunidades.

O catecumenado, tal como foi pensado pela Igreja nos primeiros séculos, é a instituição que tem a missão de acompanhar estas pessoas no itinerário de fé até aos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia.

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A motivação de acompanhar o sobrinho na sua vida religiosa

A jovem Catarina Pinto pediu os sacramentos de iniciação cristã – Batismo, Comunhão e Crisma – à Igreja para acompanhar o futuro afilhado “na parte religiosa”, e vai recebê-los hoje na Sé de Angra, numa celebração presidida pelo bispo diocesano.

“Espero que tudo corra bem, que não diga nada de errado, trocar as falas apesar de pequenas. Acho que vai ser bom”, revela a catecúmena sobre as expectativas para a celebração que começa às 21h30, em declarações à Agência ECCLESIA e ao sítio online “Igreja Açores”.

Catarina Pinto tem 18 anos de idade e o desejo de querer fazer parte da Igreja Católica surgiu com o convite para ser madrinha.

“É o meu primeiro sobrinho, é aquela ligaçãozinha que temos apesar de ser muito pequenino, e sempre fui ligada ao meu irmão”, contextualiza.

 

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A jovem adulta é natural de Santarém, onde começou o percurso catequético, mas está no Arquipélago dos Açores onde continuou a frequentar a catequese de adultos na Sé, e vai ser batizada hoje pelo bispo de Angra, na celebração que começa às 21h30.

“Tenho uma ligação religiosa por parte da minha avó e estava meio familiarizada com tudo”, observa, assinalando que gostou “bastante” da formação.

Neste contexto, Catarina Pinto lembra que nas catequeses conversaram sobre “os três sacramentos” que vai receber esta noite na vigília pascal e destaca também que falaram sobre a “vida de Jesus”, leram “excertos da Bíblia” e comentaram “textos do Papa Francisco”.

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A Diocese de Angra assinala que o Batismo de adultos “não é uma prática muito frequente” nesta Igreja local existindo ainda a “tradição de os pais pedirem o batismo à Igreja logo após os primeiros meses de vida dos filhos”, existindo mais, mas “ainda não é significativo”, sobretudo nos centros mais urbanos, “iniciação cristã nas escolas e o batismo na idade da primeira comunhão”.

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A Paróquia de Santa Isabel, no Patriarcado de Lisboa, vai receber dois novos cristãos este sábado, o Pedro Ferreira de Andrade e a Carlota Silva, que vão receber os sacramentos de iniciação cristã na Vigília Pascal.

“Tem sido uma experiência muito agradável. Uma coisa é ir à Missa com poucas noções sobre a Igreja e a história de Jesus outra é conhecer a história e o que significa para os cristãos. Aprendi muito e a religião tem-me ajudado ao longo deste caminho”, disse Pedro Ferreira de Andrade.

Em declarações à Agência ECCLESIA, conta que antigamente tinha certas atitudes, “olhava para o mundo numa certa maneira” mas na realidade “ir à Missa, rezar”, ajuda a pôr as coisas em perspetiva e, hoje, ao domingo, quando vai à Missa, põe “a semana que passou em perspetiva”.

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Aprendi muito e a religião tem-me ajudado ao longo deste caminho

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“Agradeço pelo que tenho, peço perdão, tento ser uma pessoa melhor. Diria que é óbvio, o ser humano tem essa componente, mas a Igreja ajudou-me bastante a praticar ainda mais esses valores”, acrescenta o consultor de 32 anos.

Neste contexto, revela que esta caminhada de preparação, ao longo dos últimos dois anos, “ajudou” à descoberta de uma maior “compaixão, compreensão, tolerância com as outras pessoas”, independentemente do contexto dessa pessoa, “seja uma pessoa pobre, uma pessoa rica”.

Pedro Ferreira de Andrade contextualiza que recomeçou este percurso de iniciação depois de, há dois anos, começar a namorar com “uma pessoa bastante católica, a família também é muito religiosa”.

“Comecei a acompanhá-la e achei que deveria ser batizado, faz todo o sentido para mim uma vez que sigo as leis cristãs, pratico”, acrescenta, lembrando que a “mãe é batizada, crismada” mas “sempre deu a abertura de seguir um caminho e decidir mais tarde”, mesmo tendo andado na catequese “quando era muito novo, porque era obrigatório na escola de freiras”.

Para a celebração deste sábado revela-se “preparado” e para o futuro, espera “contribuir para a comunidade cristã” e já conversou sobre isso com a namorada.

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“O adulto que chega a uma paróquia para pedir os sacramentos de iniciação cristã tem vontade de seguir este caminho. De alguma forma conheceu e encontrou Jesus por meio de amigos, um familiar, às vezes até direto que decidiu não batizar em criança”, acrescenta a responsável pelo Catecumenato na Paróquia de Santa Isabel.

Em declarações à Agência ECCLESIA, Leonor Cardoso assinala que quem pede para receber os sacramentos de iniciação cristã “também” pedem que “permaneçam na comunidade”, afinal, “só faz sentido” serem batizados, crismados e receberem a Eucaristia numa comunidade “se pretenderem permanecer ali”, “onde crescem na fé e com quem crescem na fé em Jesus”.

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 “Aquilo que aprendi neste percurso foi o que me fez ter a certeza de que este era o meu caminho, e foi este percurso que me fez e me faz encontrar Jesus todos os dias da minha vida”, disse Carlota Silva que também vai receber o batismo na vigília pascal.

A jovem de 25 anos de idade assegura “com certeza” que vai estar “envolvida na vida da paróquia” depois de receber os sacramentos de iniciação cristã na noite deste sábado.

“Os catecúmenos que chegam ao batismo tendencialmente ficam na paróquia, são acolhidos na comunidade e estarão ao serviço tanto quanto os outros fiéis que já lá estão”, assinala Leonor Cardoso.

A responsável pelo Catecumenato na Paróquia de Santa Isabel refere que, neste momento, têm “sete catecúmenos”, “dois são batizados este ano” e os restantes cinco na vigília de 2020, “eventualmente, alguém fora da vigília por motivos particulares”, como pode acontecer com uma catecúmena vai trabalhar para o continente africano mas “ficará umbilicalmente ligada à paróquia”.

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Há 10 anos neste setor pastoral, a entrevistada assegura que “agora é altura de bastante procura” e “muitos catecúmenos não param” os encontros no dia que celebra os sacramentos mas “pedem para continuar a conversar sobre Deus, a Igreja”.

CB/OC

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