Funchal: «Urge cultivar a não-violência nas profundezas dos sentimentos e valores» – D. António Carrilho

Bispo diocesano deixou propostas no início do novo ano

Funchal, Madeira, 02 jan 2017 (Ecclesia) – O bispo do Funchal disse este domingo que “urge cultivar a não-violência” em todos os espaços “desde o nível local e diário, até ao nível da ordem mundial”, na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

“Urge cultivar a não-violência nas profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Nas relações interpessoais, sociais e internacionais”, afirmou D. António Carrilho, na Sé madeirense.

Na intervenção enviada à Agência ECCLESIA, o prelado assinalou que a violência “não serve de remédio” para o mundo “dilacerado” e que as preocupações atuais, de que a Igreja Católica e o Papa Francisco têm sido “porta-voz”, apontam para “uma terrível guerra mundial aos pedaços”.

A partir da mensagem ‘A não-violência: estilo de uma política para a paz’, do Papa Francisco, para o 50.º Dia Mundial da Paz, o bispo do Funchal citou “guerras em diferentes países e continentes; terrorismo, criminalidade e ataques armados imprevisíveis; os abusos sofridos pelos migrantes e as vítimas de tráfico humano”.

Na homilia da Missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, D. António Carrilho explicou que Maria é “uma grande bênção, o grande sinal do céu, a cheia de graça” que faz acontecer a “plenitude dos tempos ao dar à luz o Filho de Deus”.

Na Catedral do Funchal, que vai celebrar os 500 anos da dedicação a 18 de outubro, o prelado indicou que essa deve ser a atitude dos cristãos hoje, como “uma Igreja em saída” ao encontro de todas as “periferias humanas e geográficas”.

No dia anterior, a 31 de dezembro de 2016, também na Sé, D. António Carrilho presidiu à Eucaristia com ‘Te Deum’, na qual destacou “acontecimentos marcantes” que foram vividos na diocese.

O bispo do Funchal elencou o Ano Santo da Misericórdia, proposto pelo Papa Francisco; a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, em março; e a Exortação Apostólica ‘A Alegria do Amor’.

D. António Carrilho, que não esqueceu “gestos solidários” manifestados nas “famílias" e "vizinhos”, salientou também a ordenação recente de um novo diácono para a diocese e a participação de jovens madeirenses na Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia.

CB/OC

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