Bispo presidiu a Missa Crismal, deixando desafios aos membros do clero
Funchal, Madeira, 28 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu hoje, na Missa Crismal, que os padres sejam “mestres da oração”, capazes de “ajudar a rezar”.
“O povo de Deus não necessita de professores de oração, que verifiquem se ela é ou não realizada segundo as normas. Mas necessita de mestres. De nós, o povo espera a atitude do sábio que ilumina, conduz, acompanha”, referiu D. Nuno Brás, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.
No dia em que a Igreja Católica inicia o Tríduo Pascal, evocando a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, o responsável destacou a importância de que os padres sejam “homens de oração também pessoal”.
“A presidência da Eucaristia — a presidência da oração de toda a Igreja, que através de nós, se dirige a Cristo — dá forma ao nosso ministério e a todo o nosso ser. Somos, por vocação e por missão, de entre o povo de Deus, os orantes e os mestres da oração. E tal realidade não pode deixar de englobar a totalidade da nossa vida e de lhe dar forma e conteúdo”, insistiu.
Somos convidados a mostrar que a liturgia é oração — nossa e de todo o povo. Oração que, por meio dos nossos lábios e do nosso coração, o Senhor Jesus eleva até ao Pai, num constante hino de louvor”.
Na manhã de Quinta-feira Santa, os padres das várias dioceses do mundo reúnem-se em volta dos seus bispos, para a celebração da chamada Missa Crismal, em que são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, utilizado na celebração de vários sacramentos.
D. Nuno Brás falou numa “verdadeira alegria” pelo encontro dos membros do clero, com a renovação das promessas sacerdotais.
“Neste dia, nós, sacerdotes, renascemos”, afirmou.
A Missa foi concelebrada por D. António Carrilho, bispo emérito do Funchal, que vai celebrar 25 anos de ordenação sacerdotal.
OC