Família da Consolata revela vitalidade

Cerca de dez mil pessoas ligadas aos Missionários da Consolata peregrinaram – dia 17 de Fevereiro – ao Santuário de Fátima sobre o lema «Fazei tudo o que ele voz disser». O Pe. Norberto Louro, Superior Provincial dos Missionários da Consolata, realçou à Agência ECCLESIA que a escolha deste tema está “relacionado também com o 90º aniversário das aparições de Fátima. Maria apareceu não para nos revelar ou fazer propostas extraordinárias mas recordar-nos que a mensagem de Fátima está inserida no Evangelho”. Com várias etapas, a peregrinação dos missionários da Consolata pretendeu reunir esta família crescente. “Foi dos anos que congregámos mais pessoas” – disse. Convocada através da Revista «Fátima Missionária» e dos grupos que trabalham com a Congregação. “Temos vários grupos de jovens missionários da Consolata que gravitam à nossa volta nos centros de formação, as mulheres e zeladoras missionárias da Consolata e os Solidários Missionários da Consolata” – avança. Fundada por pelo Beato José Allamano, este instituto desde o princípio que agregou leigos à evangelização. “Nos primeiros que partiram – um grupo quatro – iam dois sacerdotes e dois leigos”. A Missão Ad gentes, animação missionária da Igreja local e formação de missionários são os carismas desta congregação nascida a 29 de Janeiro de 1901, em Turim. De manhã, a peregrinação dirige-se para a colina do Calvário, meditando nos passos da via-sacra, onde foram apresentados vários quadros da vida missionária. “Uma via-sacra à luz destas palavras de Maria” – afirmou. Guiados a rezar e a reflectir as palavras do beato Allamano ao longo das várias estações da via-sacra, que “é, afinal a nossa vida”, os peregrinos assistiram a um momento cénico. “Ajuda”, “Perdão” e “Justiça” foram as palavras-chave desta encenação preparada pelos Leigos Missionários da Consolata e Jovens Missionários da Consolata, da zona sul, para transmitir a mensagem da necessidade de ajudar o próximo; de deixar o orgulho de lado e perdoar, bem como a “justiça que deve ser praticada pensando no todo”. Na Eucaristia da peregrinação, o celebrante – Pe. António Fernandes, conselheiro geral das Américas – salientou que “gostaria que soubéssemos no dia-a-dia renovar o compromisso da missão, da doação, da esperança”. “Não existe santidade se não soubermos escutar Deus, escutar os irmãos e estar atentos às suas necessidades”, salientou o missionário português aos milhares de fiéis. E tal como Allamano dizia, “temos que ter a missão na cabeça, na vida e no coração” – referiu o sacerdote. Solidários Missionários já estão em acção São um grupo de jovens cristãos, animados pelo espírito missionário e propõem-se trabalhar “em prol do Instituto da Consolata espalhando o nome da Consolata e levando a Boa Nova, na sua missão de baptizados” O grupo chama-se “Solidários Missionários da Consolata (SMC)”, nasceu recentemente ligado à comunidade de Águas Santas, em Ermesinde, e encontra-se já a fazer a sua caminhada. “Estão a trabalhar com grande entusiasmo” – disse o Pe. Norberto Louro. Com 27 elementos, o SMC tem já definidas várias actividades entre as quais visitas a lares de idosos, além dos encontros do grupo. “Muitos dos elementos são antigos elementos do Jovens Missionários da Consolata, outros sentiram só agora o chamamento, mas todos, todos sentimos o formigueiro da missão nas veias e que é tempo de acção” – referiu um dos coordenadores deste grupo, Filipe Pereira.

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