No V Centenário do Nascimento de S. Francisco Xavier, CTT lançaram 650 mil selos Na medida em que se conhece “um santo tão original e pioneiro, a devoção aumenta” – relatou à Agência ECCLESIA o Pe. João Caniço, sacerdote jesuíta, sobre as iniciativas das comemorações do V Centenário do nascimento de S. Francisco Xavier. No passado sábado (8 de Abril) realizaram-se mais duas: a «Festa de Goa» com uma conferência sobre a Vida e Obra de S. Francisco Xavier e os CTT lançaram um conjunto de selos. E deixa um lamento: “as comemorações não atingem a coluna vertebral da Igreja”. Com a realização do ICNE em Lisboa, as Relíquias de Santa Teresinha passaram por todo o país. “Foi um banho rápido mas acho que S. Francisco Xavier também merecia” – disse o Pe. João Caniço. S. Francisco Xavier foi um dos pais do diálogo inter-religioso mas mesmo assim “continua muito esquecido”. Isto acontece porque este diálogo “não nos toca muito e não nos entra no coração”. Os CTT associaram-se às comemorações e lançaram um conjunto de selos. Serão estes um meio de evangelização? “Os selos são tão explícitos e lembrei-me disso quando os vi”. É série especial de 650 mil selos, para assinalar os 500 anos do nascimento de São Francisco de Xavier e um bloco filatélico baseado numa pintura de Rubens. Os selos retratam a missão de São Francisco Xavier nas Índias, a partir dos painéis de azulejos do século XVIII da Capela do Hospital de Arroios, antigo Seminário das Missões, dedicado a São Francisco Xavier. A série de selos é composta por 400 mil exemplares para um selo de 45 cêntimos e 250 mil exemplares para outro selo de um Euro. Na diocese do Funchal existe uma paróquia dedicada a S. Francisco Xavier, na Calheta. Na visita feita a esta localidade, o Pe. João Caniço relatou o impacto positivo das comemorações: “conferências, procissões, arraiais, catequese para as crianças, livros em banda desenhada, balões, autocolantes”. Iniciativas que procuram “atingir toda a sociedade”. As comemorações nacionais terminam no próximo mês de Dezembro.