Diminuição do trabalho infantil

Conclusão do seminário promovido pela Confederação Nacional de Acção sobre Trabalho Infantil Em Portugal, o trabalho infantil “ainda existe nas diminuiu muito” – disse à Agência ECCLESIA Teresa Costa, coordenadora nacional da Confederação Nacional de Acção sobre Trabalho Infantil (CNASTI), entidade que organizou um seminário, em Braga, sobre “10 anos de união de vontades no combate ao trabalho infantil”. Esta diminuição deve-se à “legislação, mudança de mentalidades” e porque “se assumiu que havia trabalho infantil” – realçou. A batalha não “está ganha” mas “sentimos que estamos no bom caminho”. O combate ao trabalho infantil nos “domicílios é mais difícil” – afirmou Teresa Costa. Actualmente, o trabalho infantil “é considerado crime”. Se o trabalho infantil diminuiu, a Coordenadora da CNASTI alertou para outras formas de exploração. “A pedofilia, prostituição infantil, tráfico de droga e órgãos”. Formas de exploração ainda “mais degradantes”. Novas realidades que preocupam a CNASTI e outras organizações. Ao olhar para o panorama português sobre o trabalho infantil, Teresa Costa frisa que “a zona norte – Vale do Ave, Vale do Cávado e Vale do Sousa – é onde se situa a maior taxa”. Na agricultura “ainda falta fazer muito” porque “é considerado normal as crianças trabalharem”. Depois da escola «é normal» as crianças irem “ordenhar as vacas” – denuncia. Para ultrapassar esta situação “é necessário investir muito” por isso a CNASTI está a pensar fazer “um kit pedagógico” sobre o trabalho infantil. A formação de professores é outras das formas de actuação. Um seminário para comemorar os 10 anos da CNASTI e para fazer “o ponto da situação”. Ainda “somos crianças” mas “a nossa luta já tem cerca de 18 anos” – finaliza Teresa Costa.

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