D. Albino quer «refazer» secretariado das missões em Coimbra

A diocese de Coimbra lançou 10 jovens em missão este ano. Dando corpo a um desejo diocesano, o grupo missionário João Paulo II, de Coimbra, esteve durante o mês de Agosto em Chapadinha, no Nordeste brasileiro em missão. D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, explica à Agência ECCLESIA a sua intenção de espalhar por toda a diocese este projecto. “Neste momento, a diocese está informada, embora talvez não tenha acompanhado com o cuidado e zelo que desejamos”. Regressados, os jovens vão partilhar a sua experiência. Em Outubro, os 10 missionários vão encetar campanhas dinamizadoras. “Este foi um projecto copiado de Aveiro que encontrou impacto entre os jovens”, explica o Bispo. Em Coimbra o sucesso do projecto vai reflectir-se na dimensão missionária, “mas também numa vertente vocacional”, adianta. Aponta D. Albino que a experiência no Brasil foi cansativa, “ainda bem”, refere. “Regressaram a sonhar voltar no próximo ano”. Não querendo correr o risco de o grupo de fracturar, o Bispo de Coimbra explica que “10 jovens são o número ideal”. D. Albino afirma que a partir deste grupo irá “refazer” o secretariado das missões Ad Gentes na diocese de Coimbra. “Este é um desafio lançado em primeiro lugar ao bispo”. A Comissão diocesana para o apoio às missões “está cansada e descentrada”. D. Albino reconhece o empenho dos missionários combonianos, espiritanos e dehonianos “no dinamismo que a diocese tem”. Congregações e Institutos Missionários vão juntar-se em breve para “refazer um secretariado que quer ter nas paróquias grupos de animação missionárias Ad Gentes”. D. Albino reconhece que muito se tem falado e “agido pouco”. “É preciso aventura e quebrar, falo por Coimbra, uma tendência caseira de dizer que primeiro temos de ser apóstolos à porta de casa para depois irmos. A este grupo eu disse, vamos para longe pois no contacto com a riqueza de outras Igrejas, sentiremos melhor é que é ser apóstolo à porta de casa”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top