D. Manuel Quintas: «Bispos têm de assumir a missão»

D. Manuel Quintas afirma que os bispos portugueses têm de assumir a missão. O Bispo do Algarve acolhe positivamente o desafio de desafio de criar nas dioceses entidades que coordene e dinamize a acção missionária. “Mas não basta criar, ele tem de ser dinamizador e coordenar as acções. A começar por nós bispos, com todas as limitações das diocese, com limitações de sacerdotes, tem de ser uma opção nossa para criar mais espaços”, enfatiza. D. Manuel Quintas está a participar no Congresso Missionário Nacional e encara uma missão que, não sendo nova “pois os princípios não mudaram”, não pode ser “delegada noutros nem adiada”. “Importa passar da reflexão à acção. Os princípios têm de chegar às comunidades cristãs. O esforço é fazer que o dinamismo chegue a cada cristão”, sublinha o Bispo do Algarve. A coordenação diocesana das missões “ou qualquer outro nome que se dê, deve marcar a sua ligação com os restantes secretariados diocesanos, com os Institutos Missionários Ad Gentes, com as Obras Missionárias Pontifícias”. D. Manuel Quintas recorda que muitos documentos da CEP “são explícitos quando à co-responsabilização de todos para a tarefa da evangelização”. O Bispo do Algarve afirma esperar uma concordância efectiva na Igreja em Portugal. “Bispos, padres e diáconos, consagrados e leigos, movimentos e paróquias”, pois se a Igreja é missionária “tem de o ser entre os seus membros e em todas as situações”. O Bispo do Algarve explícita o desejo de a CEP emitir um documento sobre a missão. “Há essa vontade”. Da parte da CEP, “indico em especial o Presidente e o Conselho Permanente, há grande abertura, e por parte da Igreja em Portugal há essa necessidade e seria um contributo positivo deste Congresso para a renovação da acção missionária”.

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