Cristãos: Papa rezou por uma «diversidade reconciliada»

Durante um encontro com membros do Renovamento Carismático Italiano

Cidade do Vaticano, 03 jul 2015 (Ecclesia) – O Papa rezou hoje no Vaticano pela unidade dos cristãos com bispos, sacerdotes e leigos das várias Igrejas, durante uma audiência com os membros do Renovamento Carismático de Itália.

Durante a iniciativa, transmitida pelo canal televisivo da Santa Sé, Francisco fez votos de que “o Espirito Santo conduza todos os cristãos a percorrerem a estrada da unidade”, como uma “diversidade reconciliada”.

As feridas por fechar e os conflitos ou divergências que ainda impedem a plena comunhão de todas as comunidades cristãs marcaram o evento, na Praça de São Pedro.

O presidente do Renovamento Carismático Italiano, Salvatore Martinez, destacou uma causa que é “espiritual” e de “sangue” e apelou ao Papa argentino para que dê “coragem” às comunidades cristãs, hoje a enfrentarem fenómenos como a perseguição e a intolerância religiosa.

“A Praça de São Pedro é uma das poucas praças do mundo onde ainda é possível professar a fé sem ser alvo de sanções ou de violência, que estranho este nosso mundo que desespera mas que se recusa a acolher quem quer levar a esperança”, afirmou aquele responsável.

Salvatore Martinez frisou ainda o empenho do Renovamento Carismático, dos seus grupos, em “através da formação e do serviço mostrarem que a sua alegria não é uma alegria desencarnada, efémera, mas que quer gerar ressurreição, sobretudo entre os mais necessitados.

Perante milhares de pessoas que participaram nesta iniciativa, o Papa destacou “a longa história do Renovamento Carismático dentro da Igreja Católica”, considerando-o um “fluxo de graça” que deve continuar a apontar caminhos de ecumenismo, conforme o desígnio de Deus.

“Vós carismáticos tendes a graça especial de pregar e trabalhar pela unidade dos cristãos. Se o renovamento desta corrente de graça não desaguar no oceano de Deus, no amor de Deus, todo este esforço se perde”, alertou.

Sobre os bispos e responsáveis das várias Igrejas cristãs, Francisco destacou o dever deles “empreenderem os esforços necessários para que todas as iniciativas nascidas desta corrente de graça possam vincular-se através de laços de fidelidade e cooperação”.

JCP

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