Consolata: Missionários recordam passado e perspetivam futuro

De hoje a 25 deste mês estão reunidos em capítulo provincial

Fátima, Santarém, 21 mai 2012 (Ecclesia) – Os missionários da Consolata estão reunidos, de hoje a sexta-feira, em Fátima, em capítulo provincial para refletirem sobre a “realidade atual e encontrarem orientações para os próximos anos”.

Com o tema «Missão com Espírito e em Comunhão», as cerca de três dezenas de capitulares começam por recordar “a memória e história” da congregação fundada pelo beato José Allamano e perspetivar soluções “para as dificuldades do mundo de hoje”, referiu à Agência ECCLESIA o padre Elísio Assunção, membro desta congregação.

As três dezenas de capitulares, juntamente com os 8 convidados vindos da Europa, fazem com que a congregação dos Missionários da Consolata siga o “caminho da continentalidade” porque “a Europa faz um conjunto”, disse missionário que é diretor da revista «Fátima Missionária».

A província portuguesa da Consolata vive um momento crucial, com a média etária dos missionários a elevar-se, com a escassez de novas vocações missionárias: “Perdeu-se ou está a perder-se, por força das circunstâncias, aquilo que era o lema inicial da presença em Portugal, que era a animação missionária e a promoção das vocações missionárias”, explicou o padre Manuel Carreira, primeiro missionário da Consolata português

Atualmente, esta congregação tem, em Portugal, 32 elementos, mas estão “a trabalhar com os jovens e a ajudá-los a refletir sobre a sua vocação”, sublinha o padre Elísio Assunção.

O “decréscimo vocacional” surge logo após o II Concílio do Vaticano e o diretor da revista «Fátima Missionária» aponta as razões: “A baixa da natalidade e o problema de fé com a exigência missionária”.

O superior provincial dos Missionários da Consolata é o padre António Fernandes que esteve no Brasil como missionário e, durante seis anos, como conselheiro geral para a América Latina.

A presença dos leigos missionários na vida da congregação é hoje uma realidade forte salienta o padre Manuel Carreira e acrescenta: “Devemos organizar-nos, contando com a ajuda dos leigos”

LFS

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