Conhecer o património para o dar à sociedade

Assinado protocolo de inventariação de arte sacra na diocese de Bragança-Miranda A diocese de Bragança-Miranda acaba de assinar um protocolo com o objectivo de inventariar todos os bens de arte sacra que a diocese dispõe, sejam eles bens móveis ou imóveis. Aqui se incluem imagens, ourivesaria, paramentaria, classificação e reconhecimento de igrejas na sua diversidade de estilos. Posteriormente a diocese e os parceiros do protocolo pretendem preservar e proteger o património “sendo esta uma melhor forma de o dar a conhecer a toda a sociedade em geral”, esclarece à Agência ECCLESIA o Padre Delfim Gomes, Presidente da Comissão Diocesana de Arte Sacra. A diocese conta com um vasto espólio “que nós próprios desconhecemos”, dá conta o Pe. Delfim. O inventário já começou no concelho de Macedo de Cavaleiros. Prevê o seu final no concelho onde se encontra, no próximo ano “seguindo-se o concelho de Bragança, Vila Flor e Alfândega da Fé”. O inventário ainda se vai estender por um prazo de sete a oito anos, “pois estão em causa, pelo menos 30 mil peças” explica o Presidente da Comissão. Para a Igreja é muito importante conhecer o património que dispõe, assim como o estado em que se encontra, “pois seguir-se-á uma fase de restauro de peças que se encontram deterioradas”. No protocolo está estabelecido depois “o acesso da sociedade aos bens”. Participantes neste protocolo são também a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a Associação Terras Quentes, a Universidade Católica Portuguesa e o Instituto Superior da Polícia Judiciária. Cada um dos parceiros, na sua área dão o seu contributo. “Penso ser de uma riqueza muito grande a diversidade de parceiros, de técnicos e especialistas”, esclarece o Pe. Delfim, dando o exemplo que a polícia é um parceiro empenhado nesta acção “participando na área Igreja Segura” e sublinhando que o protocolo vem imprimir a qualidade a este inventário de Arte Sacra.

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