Braga: LOC/MTC alerta para «aumento galopante« do custo de vida, sem correção dos salários

Trabalhadores Cristãos mostram preocupação com «presente e o futuro», na mensagem de Páscoa

Braga, 18 abr 2022 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica/Movimento dos Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) da Arquidiocese da Braga dedicou a sua mensagem de Páscoa às “imensas inquietações” que se vivem por estes dias.

“A precariedade continua a crescer imenso com baixos salários, as deficientes condições de trabalho contrastam com o mal-estar do dia laboral e cansaço acumulado, as desigualdades entre homens e mulheres, com trabalhos iguais e salários diferentes, coação psicológica junto dos trabalhadores sindicalizados e daqueles que reclamam perante as injustiças laborais”, refere o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

A LOC/MTC da Arquidiocese da Braga afirma que trabalhadores e reformados vivem “na incerteza perante o presente e futuro”.

Os Trabalhadores Cristãos assinalam também que “não se afigura bom” o presente e o futuro que está a ser preparado para as novas gerações.

“O caminho continua a ser a resiliência, a justiça, o perdão, para que os ‘malfeitores’ deixem o acumular e passem ao partilhar e enveredem por novos caminhos, para que, também eles, possam alcançar o céu da fraternidade”, acrescenta a mensagem.

O texto alerta para o aumento galopante do custo de vida, “sem a correção dos salários”.

A LOC/MTC da Arquidiocese da Braga partilha que fica com o “coração na mão e aumenta as preocupações”, apelando à solidariedade.

“Por muito pouco que tenhamos, como trabalhadores cristãos, conseguiremos sempre matar a fome a alguém e ajudar os caídos a levantarem-se do chão”, realça.

É também uma preocupação a guerra na Ucrânia, no leste da Europa, “com os irmãos ucranianos a serem invadidos, destruídos, feridos, mutilados e mortos”, de onde crianças, mulheres e idosos fogem e procuram refúgio, noutros países, nomeadamente em Portugal.

“Quando parece que está tudo perdido, ainda há sinais de esperança”, salienta a LOC/MTC, apontando para Jesus que “se apresenta nas realidades da vida quotidiana, junto das necessidades reais do trabalho que dá alimento”.

“Apesar da pandemia, da guerra da Rússia-Ucrânia, todos sentimos a necessidade de respirar alegria, receber palavras confortantes, voltar à vida normal, sentir o calor humano sem nunca esquecer que a vida continua a girar à nossa volta”, conclui a mensagem, destacando a alegria de ouvirem ‘Aleluia…Aleluia …Aleluia… Jesus Cristo Ressuscitou’ no regresso da visita pascal, que acontece este ano.

CB/OC

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