Bispo do Funchal lança primeira pedra de nova igreja

“A igreja de pedra que queremos construir aqui há-de ficar para a posteridade como testemunho, como monumento da vossa fé, querer, vontade, dedicação e empenho”, disse ontem D.António Carrilho aos fiéis da paróquia madeirense de Santa Cecília, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo templo. O evento foi ainda presenciado por várias entidades oficiais, nomeadamente os secretários regionais do Equipamento Social e das Finanças, deputados pelo concelho de Câmara de Lobos e o presidente da Autarquia local, num ambiente de particular alegria. Aos presentes, o Bispo do Funchal agradeceu “os apoios, meios e condições disponibilizados para que uma construção desta natureza se torne efectivamente viável”; felicitou a “comunidade crente” em geral e a “todos quanto compreenderam como vale a pena servir a população”. O novo espaço ao serviço da fé e do apostolado constitui, por outro lado, “um sinal, algo que fica enquadrado na nossa história e património”, sublinhou D. António Carrilho. “Queremos uma igreja sempre viva, acompanhado o crescimento da igreja de pedra, com a acção, a dedicação e a generosidade de todos”, considerou. “Aquela igreja que queremos construir aqui há-de ficar também para a posteridade como testemunho, como monumento ao serviço das pessoas no seu encontro com Deus, de fé e de paz”, afirmou o Bispo do Funchal. A celebração de ontem constou de várias partes, em que se destacaram também a “benção da pedra” com uma inscrição a dar conta do acontecimento e a junção de uma “garrafa de vinho”, da produção de 1961, ano em que foi criada a paróquia de Santa Cecília. “A população esperava por esta igreja desde 1961, data da criação da paróquia”. Segundo o pároco de Santa Cecília, Pe. Francisco Caldeira, “esta paróquia, na altura da sua constituição, era uma pequena/média comunidade com cerca de quatro mil pessoas. Hoje, deverá contar com cerca de nove a dez mil pessoas. É notória uma cada vez maior densidade populacional, visível na construção de novos bairros sociais, e na construção de habitações privadas”. A inauguração do novo templo está previsto para daqui a três anos e o seu custo anda à volta de três milhões de euros. “Estamos convictos que, a construir-se o que está projectado (templo e Centro paroquial) teremos melhores meios e condições para elevar a nossa consciência cívica e eclesial. Para a construção das infra-estruturas contamos com o apoio de toda a comunidade local e diocesana, bem como com a necessária colaboração e comparticipação das entidades governativas, autárquicas e regionais”. O apoio dado pelo Governo Regional à construção de igrejas não é “mais do que uma obrigação”, salientou o secretário regional do Equipamento Social. Em declarações aos jornalistas, Santos Costa disse que o dever do Governo “é apoiar a população madeirense nas mais diferentes actividades e contribuindo com as infra-estruturas que a população necessita em termos cívicos e religiosos para poder desenvolver a sua actividade com qualidade”. No caso da paróquia de Santa Cecília, trata-se de uma “zona muito habitada, que tem tido uma actividade comunitária muito intensa e por isso merece todo o apoio”. Na construção da nova igreja e centro paroquial, o Governo vai participar através de contrato-programa com “o montante de cerca de 2,6 milhões de euros”. Outros dois templos estão também projectados com o apoio da Secretaria do Equipamento Social: a igreja das Feiteiras, em São Vicente, e a do Jardim da Serra.

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