Algarve: Bispo pede que Páscoa «não passe ao lado» e liberte das «situações de morte»

«É importante que se sinta a passagem de Cristo ressuscitado pelas nossas vidas» – D. Manuel Quintas

Faro, 31 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo do Algarve pediu na Vigília Pascal que a celebração da ressurreição de Jesus tenha consequências concretas na vida de cada um.

“Ele vem para abrir os nossos túmulos e não quer que permaneçamos fechados no túmulo” afirmou D. Manuel Quintas, na celebração a que presidiu na Sé de Faro.

O bispo do Algarve falou das “situações que constrangem, inibem e não deixam viver a vida com liberdade”, alertando para “túmulos” que se constroem nas relações humanas.

“A Páscoa deve ser ocasião para nos libertar de todas as situações de morte que possam existir na nossa vida”, indicou, numa intervenção divulgada pelo jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

D. Manuel Quintas pediu aos presentes que não deixem que esta Páscoa “passe ao lado”, mas se tornem católicos “vivos e ressuscitados” desafiando a que cada um renovasse, naquela celebração, as suas promessas batismais.

O bispo do Algarve administrou o sacramento do Crisma a sete adultos, considerando que “agora com o Espírito Santo” poderão “enriquecer ainda mais” as suas comunidades e também o próprio testemunho cristão.

Em noite de Vigília Pascal, foram 30 os adultos batizados em toda a diocese do Algarve.

A Igreja Católica celebrou nas últimas horas de sábado e nas primeiras deste Domingo de Páscoa o principal e mais antigo momento do ano litúrgico, a Vigília Pascal, assinalando a ressurreição de Jesus, elemento central da fé cristã.

Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a liturgia Eucarística.

HM/OC

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