ACR vira atenções para os media e a defesa da vida

Conselho Nacional projectou final de trénio A Acção Católica Rural (ACR) pretende no próximo ano pastoral incidir a sua atenção sobre a relação entre comunicação social e promoção da vida, e continuar a apostar nas gerações mais novas. De sexta feira até Domingo (7 a 9 de Julho) o Conselho Nacional da ACR esteve reunido em Coimbra debruçando-se sobre uma extensa agenda de trabalhos, numa oportunidade para reflectir “sobre o que tem vindo a ser desenvolvido ao longo destes anos e preparar o último ano deste período de campanha para, de algum modo, preparar o próximo triénio”, disse à Agência ECCLESIA Luís Silva, vice presidente do Movimento. Até 2007 está em curso a Campanha subordinada ao tema «Sonhar e desenhar o futuro», e integrado nesta, este ano que agora termina, foi dedicado “à questão da defesa da vid, o apoio à vida em todas as suas fases e em momentos de maior fragilidade”. Por isso, no próximo ano “vamos tentar ver como é que a comunicação social se debruça sobre esta questão”, salientou. A aposta, iniciada há algum tempo pela ACR, nas gerações mais novas (sector juvenil e infantil) pretende revitalizar e expandir o movimento, e nesse sentido há um trabalho já começado, ainda em “experiência piloto”, “com crianças na fases do 10 anos”, enquanto que com as gerações seguintes de adolescentes e jovens “existe um trabalho mais longo, propondo caminhos de formação. A ACR anda à procura de um sentido, tentando perceber “para onde deve caminhar”, e aí “há uma reflexão de fundo que está a ser feita já há algum tempo, sobre a questão da ruralidade”, frisou Luís Silva. O tema da ruralidade “não se confina aos limites do movimento”, considera este responsável, porque é um tema que “está de facto em discussão”. “Desde que Portugal entrou na União Europeia que o movimento teve de iniciar uma reflexão, atendendo a esse aspecto, e de facto a ruralidade a partir desse contexto começou a modificar-se”, levantando algumas questões que o Conselho Nacional também discutiu: “Como é que se pode ser cristão e como é que o cristianismo se deve situar em momento de grandes mudanças, e num meio que está a sofrer grandes transformações”, concluiu.

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