2014 com esperança e alegria verdadeiras

Francisco preside à primeira missa do novo ano e apresenta a Virgem Maria como exemplo de fé

Cidade do Vaticano, 01 jan 2014 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que o início de um novo ano representa o momento de viver a “esperança” e “alegria verdadeira”, apresentando a Virgem Maria como modelo de fé para todos os católicos.

Francisco sublinhou que os cristãos devem ter “força, coragem e esperança”: “Não uma esperança ilusória, assente em frágeis promessas humanas, nem uma esperança ingénua que imagina um futuro melhor simplesmente porque é futuro”, declarou, na homilia da primeira missa a que presidiu em 2014, na Basílica de São Pedro.

“Esta esperança tem a sua razão de ser precisamente na bênção de Deus; uma bênção que contém os votos maiores, os votos da Igreja para cada um de nós, repletos da proteção amorosa do Senhor, da sua ajuda providente”, precisou.

A homilia aludiu à solenidade litúrgica do Dia, Maria “Mãe de Deus”, e ao Concílio de Éfeso (431), “no qual se definiu com autoridade a maternidade divina da Virgem”.

“Esta verdade da maternidade divina de Maria ecoou em Roma, onde, pouco depois, se construiu a Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário mariano de Roma e de todo o Ocidente, no qual se venera a imagem da Mãe de Deus – a Theotokos”, recordou.

Francisco destacou o “exemplo de humildade e disponibilidade à vontade de Deus” apresentado pela Virgem Maria, que deve ajudar cada membro das comunidades católicas a “traduzir” a fé “num anúncio, jubiloso e sem fronteiras, do Evangelho”.

“A Ela confiamos o nosso itinerário de fé, os desejos do nosso coração, as nossas necessidades, as carências do mundo inteiro, especialmente a sua fome e sede de justiça e de paz; e invocamo-la todos juntos”, acrescentou o Papa, antes de pedir que os participantes na celebração repetissem por três vezes “Mãe de Deus”.

Francisco frisou a proximidade de Maria ao itinerário de fé dos cristãos de hoje, porque “teve de caminhar pelas mesmas estradas, às vezes difíceis e obscuras”.

“A mulher que, nas bodas de Caná da Galileia, dera a sua colaboração de fé para a manifestação das maravilhas de Deus no mundo, no Calvário mantém acesa a chama da fé na ressurreição do Filho, e comunica-a aos outros com carinho maternal”, observou.

OC

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