Entre as atividades está a abertura do ano jubilar que acontece a 29 de dezembro, na Sé
Funchal, Madeira, 08 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal apresentou este sábado o programa pastoral da diocese para 2024/2025, com o lema “Precisamos de transbordar de esperança”, dedicado sobretudo ao Jubileu de 2025.
Segundo D. Nuno Brás, em declarações aos jornalistas, antes da apresentação, trata-se de assinalar os 2025 anos do nascimento de Jesus, informa o Jornal da Madeira.
“[Em Roma], ele irá ter início no dia 25 de dezembro de 2024 e nas restantes dioceses uma semana depois, ou seja, a 29 de dezembro”, destacou.
O bispo diocesano adianta que “haverá todo um calendário, que ainda está a ser preparado, em torno deste Jubileu”, com o tema “Peregrinos da Esperança”, e que esse é o grande convite que a “diocese do Funchal aceita e deixa a todos neste ano”.
“[Queremos] colocar a tónica da nossa vida na esperança”, ago que deve transbordar, salienta o bispo, principalmente “num mundo que não tem esperança, que não sabe olhar mais além do que o aqui e o agora, que se preocupa muito em viver o presente e o amanhã logo se verá”.
“Nós precisamos ser profetas da esperança”, apelou.
“Precisamos mostrar que há um horizonte maior do que simplesmente o aqui e agora”, acrescentou.
A abertura do ano jubilar, que acontece a 29 de dezembro, pelas 17h00, na Sé, é uma das atividades que integra o programa pastoral que vai “abranger vários setores” da vida dos madeirenses, num “ano de graça”, assegura o bispo do Funchal.
O encontro de apresentação do programa pastoral iniciou-se com uma oração da manhã, a que se seguiu a intervenção do bispo, que desenvolveu a mensagem para este ano.
Depois da apresentação do programa e do calendário, realizou-se um trabalho de grupo em que se procurou responder a duas questões: Como evangelizar neste Ano Jubilar? e que mudanças se devem possibilitar nas comunidades e na diocese para melhor evangelizar?
Os trabalhos terminaram com um pequeno plenário para apresentação das ideias de cada grupo.
O Jubileu 2025 coincide com os 1700 anos do Concílio de Niceia, que abordou a data da celebração da Páscoa, e terá uma dimensão ecuménica numa das rotas de peregrinação propostas, o ‘Iter europaeum’, 28 Igrejas que se referem a 27 países europeus e à União Europeia, com alguns templos de outras comunidades cristãs.
O Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro ano santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, cinquentenária e finalmente fixado de 25 em 25 anos.
LJ/OC
