Papa: Francisco reza por família de Indi Gregory e lembra «todas as crianças» que «vivem na dor ou arriscam vida na guerra»

Situação de criança inglesa de oito meses com doença degenerativa é acompanhada pelo Papa

Foto: Vatican Media (imagem de arquivo)

Cidade do Vaticano, 11 nov 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco apresentou hoje as condolências à família de Indi Gregory, uma criança de oito meses que sofre de uma doença considerada incurável pelos médicos, a quem foi negada a transferência para Itália a pedido dos pais.

“Indi Gregory é uma menina inglesa de oito meses de idade que sofre de uma forma rara de patologia mitocondrial, considerada incurável pelos médicos, a quem o Tribunal Superior de Londres negou, nos últimos dias a possibilidade de uma transferência para a Itália, depois de receber a cidadania, para ter acesso ao tratamento, em particular no Hospital Infantil Bambino Gesù, que tinha apresentado disponibilidade, seguindo o desejo expresso dos pais”, contextualiza uma notícia do Vatican News.

O Papa Francisco, em audiência esta manhã a Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, manifestou as “suas sentidas condolências à família da pequena Indi Gregory, ao seu pai e à sua mãe”, afirmando que “reza por eles e por ela”.

“(O Papa Francisco) dirige o seu pensamento a todas as crianças que, nestas mesmas horas, em todo o mundo, vivem na dor ou arriscam a vida por causa da doença e da guerra”, deu conta o responsável das comunicações do Vaticano, aos jornalistas.

Indi Gregory sofre de uma doença mitocondrial degenerativa rara e a sua vida tem sido mantida com um ventilador, no Queen’s Medical Center em Nottingham, Inglaterra, onde é acompanhada.

Perante a indicação dos médicos e do Tribunal Superior de Inglaterra, o aparelho de suporte vital deveria ser removido, mas os pais recorreram da decisão, tendo adquirido cidadania italiana na esperança de uma transferência hospitalar para preservar a vida de Indi Gregory.

As últimas notícias dão conta da recusa dos juízes ingleses em aceitar o recurso apresentado pela mãe e pelo pai, e a indicação de que a menina será privada dos suportes vitais que a mantêm viva no Queen’s Medical Centre em Nottingham e transferida para um hospício para doentes terminais.

LS

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Agência ECCLESIA

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