ACANAC 2022: Presidente da República entrega condecoração ao Corpo Nacional de Escutas diante de 18500 escuteiros

Participantes do 24º Acampamento Nacional desafiados a participar na Jornada Mundial da Juventude

Foto Lusa, Presidente República condecora com a Ordem da Instrução Publica o CNE na abertura do ACANAC

Idanha-a-Nova, 02 ago 2022 (Ecclesia) – O presidente da república condecorou esta segunda-feira o Corpo Nacional de Escutas (CNE) na cerimónia de abertura do 24º ACANAC e agradeceu aos escuteiros o serviço que prestam ao país na “formação de construtores de Portugal”.

“Eu tinha de o fazer em frente de 18500 escuteiros. Tinha de ser aqui, convosco, que tinha de agradecer o que Portugal vos deve”, disse Marcelo Rebelo de Sousa ao entregar ao chefe nacional do CNE, Ivo Faria, as insígnias da Ordem da Instrução Pública.

A condecoração do presidente da República marcou a cerimónia de abertura do 24º Acampamento Nacional de Escuteiros, que iniciou esta segunda-feira no Centro Nacional de Atividade Escutista, em Idanha-a-Nova.

O ACANAC 2022 é a “maior cidade de lona” construída e dinamizada essencialmente por voluntários em 79 hectares de campo, com 900 chuveiros, dois supermercados com 1000 m2, um hospital de campo, quatro enfermarias, uma creche, dois refeitórios e ainda 1400 elementos no staff.

“Construtores do Amanhã” é o tema do 24º ACANAC, que reúne 18500 escuteiros de todas as regiões do país em Idanha-a-Nova, assim como representantes escutistas de 24 países.

Presente na cerimónia de abertura, a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, disse que conta com os escuteiros para construir um “mundo mais solidário e mais justo” e convocou os participantes no ACANAC para organizar e participar na Jornada Mundial da Juventude.

“De hoje a um ano, celebramos o maior encontro de juventude, a Jornada Mundial da Juventude, pela primeira vez em Portugal, que vai ser um momento de afirmação da nossa juventude. Eu conto com todos os escuteiros para ajudarmos a organizar a melhor Jornada Mundial da juventude de sempre”, afirmou Ana Catarina Mendes.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, sublinhou também a oportunidade da realização em Portugal da JMJ, referindo que é uma ocasião para viver “em fraternidade e em colaboração” com jovens de todo o mundo.

“No próximo ano, já aqui foi dito, nós vamos ter por esta altura no nosso país a JMJ 2023. Vamos ter aqui jovens de todo o mundo! É muito bom gostarmos de ser portugueses, gostarmos muito da nossa cultura, mas é bom também gostarmos muito de viver em fraternidade e colaboração e apreciando a cultura dos outros e a vida dos outros”, disse D. José Ornelas.

A cerimónia de abertura contou também com a presença do ministro da Educação, João Costa, escuteiro há 40 anos e que já participou em oito acampamentos nacionais, que lembrou os tempos de guerra que se vivem na atualidade e disse que a “arma dos escuteiros” é o lenço, o “lenço da amizade, da solidariedade, do escutismo”.

Ivo Faria, chefe nacional do CNE lembrou na cerimónia de abertura do 24º ACANAC a metodologia escutista, que faz do escutismo uma “escola especial” onde cada escuteiro aprende, planeia e escolhe e disse que a condecoração entregue pelo presidente da República é “principalmente dos lobitos, dos exploradores, dos pioneiros e dos caminheiros”.

Na cerimónia de abertura do Acampamento Nacional de Escuteiros foi lida uma mensagem do Papa Francisco que abençoa os 100 anos do CNE.

O 24º ACANAC termina no dia 7 de agosto, domingo e todos os participantes vão levar uma recordação de Idanha-a-Nova, prometida pelo presidente do município Armindo Jacinto, na cerimónia de abertura: uma melancia biológica produzida na região.

PR

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Agência ECCLESIA

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