De 8 a 15 de maio, a 48ª Semana das Vocações pretende ajudar as comunidades cristãs a serem mais fecundas, na promoção do sacerdócio e da vida consagrada
Lisboa, 07 mai 2011 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM) espera que a Semana das Vocações deste ano seja uma ocasião para responsabilizar a Igreja local no sentido de fazer «eco» do chamamento de Deus.
“O cultivar da vocação tem de passar necessariamente pelas famílias, movimentos, comunidades paroquiais, institutos religiosos, pelo contacto e chamamento personalizado, nas escolas, grupos de jovens, nas catequeses” sublinha D. António Francisco dos Santos.
Em declarações prestadas esta sexta-feira à ECCLESIA, o prelado considera que o desafio lançado às dioceses, durante os próximos dias, representa a vontade da Igreja Católica se adaptar a um tempo em que “os desafios são novos”, com “exigências de resposta muito diferentes”.
Se antigamente os seminários estavam cheios e assumiam-se quase como únicos responsáveis pelo desenvolvimento vocacional, hoje em dia, o decréscimo de candidatos a sacerdotes ou à vida consagrada obrigou a uma mudança de paradigma. Para o líder da CEVM, é preciso também “o testemunho, direto, vivido, realizado e feliz daqueles que se sentiram chamados e que agora estão consagrados no meio do mundo”.
Só assim é possível fazer despertar “um chamamento que muitas vezes está inscrito no coração das pessoas, nos jovens concretamente, mas ainda não se transformou numa decisão”, conclui D. António Francisco dos Santos.
A 48ª edição da Semana das Vocações, que se inicia este domingo, foi consagrada por Bento XVI ao tema “Propor as vocações à Igreja local”.
Na sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, marcado para 15 de maio, o Papa explicou que participar nesta missão “significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida”.
JCP