Viseu: Diocese celebrou o seu dia e deu a conhecer o padroeiro São Teotónio

Comunidade esteve presente em “grande número” nos momentos culturais, religiosos e de lazer

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 19 fev 2024 (Ecclesia) – As celebrações do dia da Diocese de Viseu, nos dias 17 e 18 deste mês, tiveram como objetivo dar a conhecer a vida e o percurso do seu padroeiro São Teotónio, proporcionando momentos culturais, religiosos e de lazer à comunidade, que esteve presente “em grande número”.

A programação foi composta por várias iniciativas: a apresentação do livro “Viseu a Minha Cidade”, do cronista Reinaldo Cardoso, no auditório do Complexo Paroquial de Coração de Jesus; o “Concerto de São Teotónio”, que teve lugar na Igreja do Seminário Maior de Viseu, protagonizado pelo Coro Diocesano de São Teotónio e pela Banda Filarmónica de Ribafeita; a “Visita ao Santo’” que percorreu a iconografia de São Teotónio, na Sé de Viseu e a inauguração da exposição de arte efémera “Via Crucis”, com a recriação das estações da Via-Sacra, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA

As celebrações culminaram com a eucaristia em honra do padroeiro da Diocese de Viseu e da cidade, presidida pelo bispo D. António Luciano.

A “Visita ao Santo” e a inauguração da exposição de arte efémera “Via Crucis”, que decorreram na tarde de domingo, estiveram a cargo de Fátima Eusébio, coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu.

Foto: Diocese de Viseu

“Com a visita ao santo quisemos destacar os elementos iconográficos da presença de S. Teotónio na nossa comunidade, porque consideramos que é através do património que lhe damos presença na nossa comunidade, junto dos fiéis e da comunidade em geral, colocando em relevo aquilo que este homem foi no tempo em que viveu, enquanto prior da Catedral, mas também pelos seus valores de humanidade, de caridade e de misericórdia, não esquecendo também o papel que teve como o primeiro prior do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra”, explicou Fátima Eusébio.

A inauguração da exposição “Via Crucis”, no pavimento do claustro superior da Sé de Viseu, recria as 14 estações da via-sacra e pode ser visitada até à Páscoa.

“Esta exposição de arte efémera é feita em serrim colorido ao qual foi adicionada a corcódea para desenhar a cruz e o sal para recriar as tonalidades brancas. Surge de um desafio lançado a um grupo da Paróquia de Campo de Madalena, que já colaborou na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e cujo projeto criativo é da autoria de Cláudio Rodrigues”, explica a responsável.

Esta exposição, que só foi possível com muitas horas de um trabalho minucioso, nasceu “com o objetivo de valorizar a arte efémera e surgiu no âmbito da execução dos tapetes de flores, que acontece em várias paróquias, nas suas festividades”. A exposição terminou com uma surpresa para os presentes, com uma peça exposta de Jesus Cristo, feita em verga de ferro, em 3D, da autoria do artista Luís Duro. De acordo com Fátima Eusébio, a peça foi colocada no Passeio dos Cónegos com o intuito de “convidar os visitantes a olhar para este Cristo e para o mundo que nos rodeia, fazendo-nos refletir sobre o nosso propósito”.

O bispo da Diocese de Viseu, que esteve presente nos vários momentos, agradeceu a organização das iniciativas que integraram o programa dedicado ao Dia da Diocese, que este ano esteve a cargo do Arciprestado de Viseu Urbano.

Foto: Diocese de Viseu

“Não podemos esquecer as nossas raízes, que são o alicerce da nossa base civilizacional. A Igreja teve um papel muito importante na dimensão da fé cristã e do cristianismo, resultado daquilo que é hoje o nosso povo e a nossa nação, de que muito nos orgulhamos. Todo este património envolvente na Catedral é para nós um testemunho daquilo que é a história, a memória e a preservação do tempo”, realçou D. António Luciano.

Durante a homilia, D. António Luciano frisou que “a atualidade da vida e da pregação de São Teotónio passa pelo caminhar juntos na fidelidade ao Evangelho, à renovação da vida pessoal e eclesial, na defesa da vida e promoção da dignidade da pessoa humana, ao serviço dos pobres, dos doentes e os excluídos da sociedade”.

LFS

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