Vila Real: Prioridade à missão

Bispo dirige mensagem à diocese para projetar ano pastoral 2013/2014 centrado na nova evangelização

Vila Real, 12 jul 2013 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real escreveu uma mensagem à diocese para projetar o ano pastoral 2013/2014, que vai ser centrado no “envio e missão” dos membros das comunidades católicas locais para uma “nova evangelização”.

“Somos poucos para anunciar Cristo e instaurar o Reino. Ninguém fique de fora mas antes, trabalhemos, em rede, valorizando as estruturas intermédias de mediação, na prática pastoral e na ajuda ao próximo”, refere D. António Tomás, no documento divulgado pela página da diocese na internet.

O prelado sublinha que o próximo ano pastoral “quer apostar na nova evangelização, no anúncio da fé cristã e envio de crentes”.

“A Nova Evangelização passa pela mudança de atitudes, estilo de vida e linguagem, uso da técnica e recurso a estruturas intermédias, para tornar compreensível e atraente o Evangelho de Cristo”, adverte o bispo de Vila Real.

Segundo este responsável, a evangelização muda no “estilo e exposição, linguagem e técnicas usadas”, procurando uma “adaptação às pessoas, épocas, lugares e cultura dos destinatários”.

“É nova no ardor, estratégia, convicção e assimilação do conteúdo da Palavra revelada e no discernir e apreciar de quem anuncia e evangeliza”, precisa.

O próximo ano encerra o programa trienal da “nova evangelização para a transmissão da Fé” e deve, segundo D. Amândio Tomás, levar os católicos a “ver para onde ir, julgar e apreciar criticamente a quem seguir”.

“Há que levar Jesus, Caminho, Verdade e Vida, a ambientes e grupos etários, crendo e testemunhando a fé na sua pessoa, fazendo da Igreja espaço acolhedor, escola, lugar e exercício de comunhão e corresponsabilidade partilhada”, escreve.

Este esforço, reforça o prelado, tem de contar com a ajuda dos meios de comunicação e promover a “irradiação da fé cristã, no espaço público, na família e na vida social e política”.

“Há que promover conferências, associações e equipas de leigos, nas paróquias e arciprestados, e encontros de cultura, valorizando, evangelizando a piedade popular, o voluntariado e acolhimento dos pobres, doentes e necessitados a visitar, em casas, hospitais, instituições e prisões”, prossegue.

A mensagem destaca a importância de procurar “candidatos” ao sacerdócio e à vida consagrada, bem como de “formar pessoas que presidam a celebrações da Palavra na ausência do presbítero e sirvam como ministros extraordinários da Comunhão”.

“Há que atribuir tarefas, fazer perceber às pessoas que são Igreja, pois esta não é feudo e pertença de padres, mas obra de Cristo, que convida a trabalhar na vinha”, sublinha.

D. Amândio Tomás refere ainda que a Igreja Católica é chamada a responder às pessoas que “procuram e batem à porta de paróquias e instituições” e “atender os pobres, os que vivem, na periferia, longe de Cristo e famintos de verdade, amor e beleza”.

OC

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