Vila Real: Pandemia «agravou o peso da cruz de muitos», afirmou o bispo diocesano

D. António Augusto Azevedo apelou na na Celebração da Paixão ao «cuidado e acompanhamento aos doentes e aos que sofrem e a ajuda aos mais necessitados»

Catedral de Vila Real

Vila Real, 02 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real enviou hoje uma mensagem de “solidariedade humana e de esperança cristã” a todos os que sofrem por causa da pandemia, que “agravou o peso da cruz de muitos”.

“Celebramos este dia de Sexta-feira Santa ainda em plena pandemia que trouxe um rasto de sofrimentos e deixou feridas profundas em muitas pessoas e famílias a e agravou o peso da cruz de muitos”, lembrou D. António Augusto Azevedo.

Na homilia da Celebração da Paixão, na Sé de Vila Real, o bispo diocesano lembrou que “Jesus na Cruz faz-se próximo de cada um, sofre por todos e com todos e a ninguém deixa só”.

D. António Augusto Azevedo apelou ao necessário reforço do “cuidado e acompanhamento aos doentes e aos que sofrem e a ajuda aos mais necessitados”.

“Apesar do uso das máscaras, não podemos ignorar ou ocultar os rostos concretos das pessoas do nosso tempo”, advertiu.

Na celebração da Sexta-feira da Semana Santa, o bispo de Vila Real referiu que “o relato da paixão é um repositório de gestos plenos de fé e humanidade” e constitui uma “denúncia permanente da violência, dos abusos de poder, excessos de autoritarismos e até de julgamentos injustos”.

“Este lado negro e cruel da humanidade que Jesus experimentou continua a replicar-se no nosso mundo. Precisamos de olhar para sermos capazes de ver o rosto daqueles que hoje continuam a ser vítimas de violência, maus tratos, injustiças”, afirmou.

O bispo de Vila Real sublinhou o “valor da compaixão” e disse que a Cruz é sinal da salvação “no sentido mais pleno e definitivo”.

“Centrados na pessoa de Jesus, aprendemos hoje o sentido mais profundo de uma vida dada por amor, entregue sem reservas para outros tenham vida”, afirmou.

A Celebração da Paixão do Senhor decorreu na Sé de Vila Real, num dia em que as comunidades católicas não celebram a Eucaristia, antes adoram a Cruz de Cristo.

PR

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