Bragança-Miranda: «A Cruz é uma pergunta sempre aberta», afirmou D. José Cordeiro

Celebração da Paixão evocou a «Hora da Glória» e a «beleza da Cruz»

Bragança, 02 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda afirmou hoje na homilia da Celebração da Paixão que “a Cruz é a pergunta sempre aberta”, evocada na memória das “vítimas vivas e defuntas da atual pandemia”.

“Deus não me salva da cruz, mas Deus salva-me na cruz”, afirmou D. José Cordeiro, acrescentando que “a fé não é uma seguradora contra os infortúnios da vida”.

O bispo de Bragança-Miranda disse que a memória da paixão e morte de Jesus é uma “Hora de Glória”, de “excesso de amor”, sublinhando que “não é o sofrimento que salva”, mas “o amor”.

“Quanta beleza tem a Cruz”, disse D. José Cordeiro, referindo que este dia é “o tempo do grande silêncio”.

“O silêncio de hoje envolve como a nuvem de incenso as preces de todas as pessoas que sofrem, especialmente as vítimas vivas e defuntas da atual pandemia”, referiu.

Para o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, o “silêncio crente e orante é trilho de esperança para o encontro”.

“Rezamos com todos e por todos e recordamos igualmente com a proximidade possível os velhos, os doentes, os reclusos, que costumava visitar nestes dias pascais”, afirmou.

Na celebração da Sexta-feira da Semana Santa, o bispo de Bragança-Miranda convidou a comunidade a se reencontrar “sob o olhar do crucificado”.

PR

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