Vila Real: Bispo adverte para recuo no campo da liberdade

D. António Augusto Azevedo apela a «autêntica fraternidade» que respeite a vida de todos

Foto Diocese de Vila Real

Vila Real, 02 jan 2020 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real alertou na sua primeira homilia de 2020 para o “recuo” no campo da liberdade, apelando a uma “uma autêntica fraternidade” que supõe “o respeito pela vida, história e cultura” de todos.

“O ar da liberdade que se respira está menos límpido e percebe-se até um certo recuo em certas liberdades, como na liberdade de expressão e na liberdade religiosa. A desigualdade continua, perigosamente, a crescer, quer entre ricos e pobres, quer entre regiões e povos”, disse D. António Augusto Azevedo, na homilia da Missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.

Na intervenção, divulgada pela diocese transmontana, o responsável católico lamentou as “tensões e conflitos internos em vários países, marcados pela divisão, corrupção e violência”.

“Esperamos e rezamos para que durante o ano a paz seja possível, cresça em todos os corações e progrida em todos os povos. Começamos o ano animados por esta grande esperança”, apontou.

Citando a mensagem do Papa Francisco para o primeiro dia de 2020, D. António Augusto Azevedo evocou a crise ambiental, que exige a “conversão ecológica” proposta pelo pontífice.

O bispo de Vila Real assinalou ainda que cada 1 de janeiro é “um momento especial para pensar e partilhar muitos sonhos, projetos e expectativas”.

“Que 2020 seja um ano cheio da graça do Senhor. E neste dia solene, dedicado a Santa Maria, Mãe de Deus, invocamos a sua intercessão maternal”, declarou.

OC

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