Vida Consagrada: Hospitaleiras do Sagrado Coração inauguraram museu com «memórias» e «desafios» para o futuro

Pelos 125 anos de presença em Portugal, na Casa de Saúde da Idanha

Irmã Sílvia Moreira (superiora provincial) e D. Américo Aguiar

Sintra, 10 mai 2019 (Ecclesia) – As Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus inauguraram um museu para “trazer as memórias do passado, como os desafios do futuro”, na Casa da Saúde da Idanha (Belas-Sintra), no início das comemorações dos 125 anos em Portugal.

“Um espaço destes pode trazer as memórias do passado, como os desafios do futuro e queremos que aqui sejam colocados e visitados e partilhados por todos”, disse a irmã Anália Oliveira, esta quinta-feira, em declarações à Agência ECCLESIA.

A religiosa explica que a província portuguesa das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus quer transmitir às gerações que as seguem as “memórias que marcam” e “marcaram a hospitalidade”, por isso, querem que todos conheçam os que escolheram que tem um “valor afetivo”.

Na área religiosa e da vida da congregação existem por exemplo alfaias religiosas, “grande parte bordadas pelas irmãs”, que implicou “muitas horas de trabalho e muito amor e carinho”, objetos que foram usados por S. Bento Menni, o fundador da congregação a 31 de maio de 1881 (Ciempozuelos – Espanha), outros objetos “mais valiosos”, em prata e prata dourada, que foram doados e serviram em muitas casas e têm “um valor simbólico”, mais do que material.

“Temos reconhecimentos que forma feitos à província, de dois presidentes, e temos outros que queremos ter ali para partilhar com todos o que tem sido o mérito de uma instituição que está cá há 125 anos”, acrescentou.

A congregação em Portugal presta apoios de saúde, nas áreas da Psiquiatria e Saúde Mental a mais de três mil pessoas, tem cerca de 160 religiosas, em 12 centros assistenciais no continente e nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, que são apoiadas por dois mil colaboradores.

O novo museu têm também um setor com objetos e aparelhos médicos que “eram usados antigamente” com os doentes que para a irmã Anália Oliveira pode ser um espaço privilegiado para as muitas visitas de estudo que recebem, de alunos e pessoas “com interesse em ver e pesquisar”, que querem que “seja um espaço dinâmico”.

“Queremos que este espaço seja vivo, onde os centros possam vir, trazer doentes, os seus familiares, e perceberem como a hospitalidade se foi construindo e como no futuro queremos que seja construída”, realçou a religiosa sobre o espaço museológico, após a sua inauguração na Casa da Saúde da Idanha.

As comemorações dos 125 anos das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus em Portugal vão decorrer ao longo de um ano e começaram com uma Eucaristia e uma sessão cultural.

CB

Foto Agência Ecclesia/CB
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