Vaticano: Papa quer Igreja Católica aberta aos «sinais dos tempos»

Uma doutrina que falha em aproximar as pessoas de Cristo «está morta», disse Francisco

Cidade do Vaticano, 13 out 2014 (Ecclesia) – O Papa sublinhou hoje a necessidade de a Igreja Católica permanecer aberta aos “sinais dos tempos”, durante a Missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, no Vaticano.

Na sua homilia, publicada pela Rádio Vaticano, Francisco deu como exemplo os fariseus, que “se esqueciam de que Deus é o Deus da lei, mas também o Deus das surpresas”.

Para o Papa, os “doutores da lei” colocavam em causa tudo o que Jesus fazia, desde “caminhar com pecadores, comer com os publicanos”, porque “estavam fechados no seu sistema” de leis, em que se “sentiam seguros” e não queriam ver a sua “doutrina em perigo”.

Além de estarem fechados, “tinham-se esquecido que faziam parte de um povo em caminho”.

“E quando alguém está em caminho, sempre encontra coisas novas, coisas que não conhece”, apontou, acrescentando que uma “lei que não leva a Jesus Cristo, não se aproxima Dele, está morta”.

“E isso deve fazer-nos pensar: Podemos hoje pedir ao Senhor um coração que ame a lei, porque a lei é de Deus; mas que ame também as surpresas de Deus e que saiba que esta lei santa não é fim em si mesma”, concluiu Francisco.

JCP

 

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