Vaticano II: Bento XVI fala em «sinal de Deus»

O Papa Bento XVI enviou uma videomensagem para o encontro ‘Alegria e esperança’, organizado pela Conferência Episcopal Francesa para assinalar os 50 anos da abertura do II Concílio do Vaticano, afirmando que o mesmo “foi e continua a ser um verdadeiro sinal de Deus” para os dias de hoje.

“Se o soubermos ler e receber, no interior da Tradição da Igreja e sob a direção segura do seu magistério, ele tornar-se-á cada vez mais uma grande força para o futuro da Igreja”, referiu.

Bento XVI desejou, em particular, que este aniversário seja de “renovação espiritual e pastoral” para a França, promovendo um melhor conhecimento dos textos conciliares, “que nada perderam do seu valor”.

Esta renovação, prossegue, situa-se na continuidade e assume múltiplas formas, pelo que o próximo ano da fé, que se inicia em outubro, deve permitir uma maior consciência e um reavivamento da “adesão ao Evangelho”.

“Isto exige uma abertura cada vez maior à pessoa de Cristo, reencontrando, nomeadamente, o gosto pela Palavra de Deus, para realizar uma conversão profunda do nosso coração e ir pelos caminhos do mundo proclamar o Evangelho da esperança aos homens e mulheres do nosso tempo num diálogo respeitoso com todos”, assinala o Papa. “Que este tempo de graça permita também consolidar a comunhão no interior da grande família que é a Igreja Católica e contribua para restaurar a unidade entre todos os cristãos, esse que foi um dos objetivos principais do Concílio”, prossegue.

Bento XVI destacou a importância do “testemunho” oferecida pela vida de cada cristão e o seu serviço aos irmãos, os “homens e mulheres que mostram quanto a fé é um ato pessoal e comunitário, que implica também um testemunho e um compromisso públicos” que não se deve negligenciar.

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