Sangue: Igreja quer envolver paróquias

Comissão Nacional da Pastoral da Saúde sugere quatro medidas para responder aos apelos à dádiva feitos

Lisboa, 27 mar 2012 (Ecclesia) – O coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde da Igreja Católica sugere a definição de paróquias que ajudem a resolver casos urgentes de falta de sangue e considera que as comunidades cristãs devem organizar-se na sua colheita.

Em artigo publicado hoje, Dia Nacional do Dador de Sangue, no Semanário Agência ECCLESIA, monsenhor Vítor Feytor Pinto propõe que sejam assinaladas “algumas comunidades cristãs a que os serviços de saúde poderiam recorrer em casos de excecional perigo de rutura”.

A Comissão pretende também evitar as quebras de sangue, favorecendo a sua dádiva ao longo do ano através de uma programação elaborada pelos departamentos da Pastoral da Saúde existentes nas dioceses.

As propostas, a executar em colaboração com o Instituto Português do Sangue, fazem parte de um conjunto de medidas que pretendem responder aos vários apelos à dádiva, entre os quais o que foi lançado a 13 de março pelos bispos de Portugal.

O organismo liderado por monsenhor Feytor Pinto propõe-se também “apoiar” a “dádiva espontânea” e “em períodos do ano em que é mais frequente a falta de unidades de sangue: em janeiro e fevereiro, pico do inverno, e no período do verão, julho e agosto”.

O sacerdote lembra que a oferta de sangue, além de essencial em termos clínicos, tem “valor espiritual” por ser “expressão da caridade ao serviço da vida”, pelo que é “de grande significado que as comunidades cristãs se organizem na colheita de sangue, para a salvação dos doentes”.

O presidente do Instituto Nacional do Sangue, Hélder Trindade, afirmou hoje à TSF que os pedidos de oferta de sangue deram resultado e que as reservas estão agora no valor habitual, na sequência do aumento das dádivas verificado em março.

RJM

 

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