Vaticano: Comunidade da Capela do Rato saúda nomeação de D. José Tolentino Mendonça como prefeito para Dicastério da Cultura e Educação

«Fecundo e paciente diálogo com o mundo da cultura» foi realizado em Lisboa que recorda marcas de «Igreja aberta e acolhedora»

Foto Agência ECCLESIA

Lisboa, 10 out 2022 (Ecclesia) – A comunidade da Capela do Rato, em Lisboa, onde o cardeal José Tolentino Mendonça foi capelão antes da sua nomeação como arcebispo, manifestou a “alegria” pela nomeação do cardeal português como prefeito do novo Dicastério para a Cultura e Educação.

“Enquanto Comunidade queremos ser para o Cardeal Tolentino uma retaguarda de amizade, de oração, de apoio e de conforto, dando continuidade criativa à herança que nos deixou, de um sincero diálogo com a(s) cultura(s) contemporânea(s)”, pode ler-se num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA e publicado no site da Capela de Nossa Senhora da Bonança, local de que D. José Tolentino Mendonça foi responsável entre os anos de 2009 e de 2018.

A comunidade nota o “fecundo e paciente diálogo com o mundo da cultura, das artes, das humanidades” que a Capela do Rato pode experimentar, mas também a cidade de Lisboa e a sociedade portuguesa.

“Artistas, atores, escritores, poetas, músicos e compositores, filósofos, mestres de oração e de vida contemplativa responderam ao convite para encontrar na Via Pulchritudinis o caminho de amizade fraterna entre a tradição católica e a laicidade contemporânea, cruzando margens que se ignoravam”, indica.

O Papa nomeou o cardeal português D. José Tolentino Mendonça como prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação, deixando o cargo de Bibliotecário e Arquivista da Santa Sé, que assumiu em 2018.

O Dicastério para a Cultura e a Educação é um novo organismo, que surge da reforma da Cúria Romana, promovida por Francisco, assumindo as missões anteriormente confiadas à Congregação para a Educação Católica e ao Conselho Pontifício para a Cultura.

O comunicado recorda ainda o trabalho desenvolvido pelo então responsável de construir, em “sereno diálogo”, uma “Igreja aberta e acolhedora”: “Pela sua sincera mediação, reencontraram-se crentes e não crentes, dialogaram homens e mulheres de sensibilidades e inscrições culturais diferentes, na fidelidade ao princípio de reconciliação da Igreja com o mundo contemporâneo”.

A comunidade da Capela do Rato assume a importância de encontrar “caminhos de reconciliação na diversidade dos povos e das culturas”, esperando que a “rede de referentes culturais, de escolas e universidades católicas”, tutelado pelo novo Dicastério, possa dar continuidade a esse trabalho.

LS

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