Valor do trabalho e dignidade do trabalhador

Lisboa, 01 de mai 2014 (Ecclesia) – O coordenador nacional da LOC/MTC defende que o 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, deve levar à busca de novas energias para responder aos “grandes desafios” da sociedade atual.

Num artigo publicado na mais recente edição do Semanário ECCLESIA, José Augusto Paixão realça que a “luta pelo direito ao trabalho para todos, pela justa distribuição da riqueza produzida e pela dignidade humana, torna-se mais premente”.

Estes apelos devem “responsabilizar” os cristãos, “como trabalhadores e como seres humanos”, acrescenta.

O drama do desemprego e os desempregados que “não têm direito a qualquer forma de subsídio” é uma situação preocupante alerta o responsável pelo organismo católico.

“Mais de metade dos desempregados não recebe qualquer subsídio e tem pouca esperança de encontrar emprego digno”, lamenta.

Ao olhar para a realidade que o rodeia, José Augusto Paixão frisa que “não se pode ignorar que a política do Governo tem agravado a situação de todos os desempregados e as políticas financeiras não têm favorecido a criação de emprego”.

“É indispensável a adoção duma nova política que coloque as instituições monetárias ao serviço do pleno emprego”, sublinha o coordenador nacional da LOC/MTC.

Para que tal aconteça, a economia “não pode mais recorrer a remédios que são um novo veneno”, como quando se pretende “aumentar a rentabilidade reduzindo o mercado de trabalho e criando assim novos excluídos”, acentua.

LFS

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