Um encontro consigo mesmo em Taizé

A procura de uma interioridade que a comunidade de Taizé proporciona, leva milhares de jovens a procurar este espaço ecuménico. Os jovens portugueses não são excepção. E espalhados por todas as dioceses, mais ou menos organizados, partem para uma semana de partilha e descoberta. Amanhã, 42 pessoas partem da diocese da Guarda. Uma viagem que junta principalmente motivos pessoais. “Cada um sabe o que procura”, afirma o Padre Jorge Castela em declarações à agência ECCLESIA. “No ano passado quando ia para Colónia, passei poucos dias na comunidade e ficou a vontade de lá voltar e passar uma semana numa experiência comunitária.” O encontro consigo mesmo, a procura da paz, da união e oração são razões mais que suficientes para um encontro no Verão em Taizé. Um dia a dia partilhado A proposta é simples, porque se busca o silêncio, a reflexão e desprendimento. Os jovens são acolhidos por uma comunidade de irmãos que se comprometem a seguir a Cristo. Há três momentos de oração em comunidade onde todos se reúnem. Há reuniões com pessoas de diferentes nacionalidades onde se pode conversar e discutir sobre temas. Todos os dias, os irmãos da comunidade fazem introduções bíblicas, que são seguidas por tempos de reflexão, de partilha e de participação em tarefas práticas. É também possível passar a semana em silêncio para deixar o Evangelho iluminar a própria vida. O silêncio é acompanhado por uma meditação bíblica diária e pela possibilidade de encontros pessoais com um irmão ou uma irmã. Esta forma simples de ouvir e rezar o evangelho tem dado passos junto daqueles que desejam trazer para a sua realidade o espírito de Taizé. O responsável pela Pastoral Juvenil da Guarda afirma que durante o ano têm lugar alguns encontros e orações que manifestam o espírito da comunidade ecuménica. “É difícil medir a adesão das pessoas, mas há um grupo que se mantém bastante ligado, porque descobriu uma forma de rezar. No global a adesão é positiva.”

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