Ucrânia: Comunidades católicas e ortodoxas promovem recolhas solidárias em Portugal

Cáritas recolhe fundos para ajudar congénere no terreno

Foto: Cáritas

Lisboa, 26 fev 2022 (Ecclesia) – A comunidade ucraniana em Évora está a promover uma recolha de donativos para ajudar a população do seu país, atingida pela invasão da Rússia.

A iniciativa procura reunir “medicamentos, material de primeiros socorros, cobertores, mantas e roupa quente”, informa o padre Ivan Hudz, sacerdote acompanha a comunidade Greco-Católica Ucraniana na Arquidiocese de Évora e na Diocese de Beja.

“Todos os contributos são bem-vindos! Em nome de toda a comunidade ucraniana, agradecemos a todos os que já fizeram o seu contributo e aos que o irão fazer. Um pequeno gesto de cada um vai fazer uma grande diferença”, escreve.

A arquidiocese alentejana informa que o material pode ser entregue na Igreja da Graça, em Évora até ao dia 1 de março.

Já a Comunidade Ortodoxa Ucraniana da Batalha, com apoio da paróquia católica, está a organizar a recolha de ajuda humanitária para a Ucrânia, adianta o ‘Jornal da Gulpilheira’.

Os bens necessários são “comida enlatada de abertura fácil, pronta a comer; barras energéticas, bolachas;- fruta seca ou desidratada; material de primeiros socorros; produtos de higiene e fraldas; roupa de criança para o inverno”.

Todos os artigos adquiridos podem ser entregues no Centro Paroquial da Batalha das 18h30 às 20h30, de segunda a sexta-feira; e das 09h00 às 12h00 e das 16h00 às 20h00, aos sábados e domingos.

A Cáritas Portuguesa referiu hoje que se encontra a apoiar o trabalho da sua congénere na Ucrânia no local, “conforme as suas necessidades exigirem”, com “alimentos, água potável, acomodações seguras e kits de higiene, bem como garantir transporte para que as pessoas possam chegar até áreas seguras”.

“A confederação Cáritas estará pronta para responder às necessidades da população e o nosso foco será sempre proteger as pessoas e salvar vidas”, indica a organização católica.

No Seminário de Cristo Rei (Redentoristas), em Vila Nova de Gaia, cidadãos ucranianos residentes em Portugal estão a recolher bens essenciais, para enviar aos seus familiares.

OC

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