Todos são «chamados para a comunhão e para a missão»

O desafio passa pela hospitalidade, pelo acolhimento, sabendo que os que estão a chegar são todos irmãos, defendeu o superior provincial dos Missionários da Consolata na Colômbia.

Com a nova mobilidade mundial, «é bom que o ser humano se junte, seja migrante». A humanidade caminha para a interculturalidade, no mundo que é «a nossa casa» e os desafios são muitos, para todos.

Um deles é o da hospitalidade, salientou Salvador Medina, durante a última conferência dos trabalhos da Assembleia da Família Missionária da Consolata.

Para além da exortação do fundador José Allamano: «Não devemos acomodar-nos, mas avançar sempre», o sacerdote salientou ainda que «a missão está no sangue, na natureza do ser humano». Neste tempo de crise, «anunciar a consolação é um desafio, mas também uma belíssima oportunidade», salientou o missionário colombiano.

«Os missionários e missionárias ad gentes propõem-se como peregrinos do ser e das culturas, experientes em humanidade. Quanto mais pessoas, povos e culturas diversas fizerem parte da geografia do nosso coração, mais humanos somos e maiormente participamos na humanização redentora da humanidade», referiu ainda o orador.

A Família Missionária da Consolata tem uma identidade mariana e uma identidade eucarística. Este espírito de família deve ser vivido com base na irmandade, na amizade e na «companhia, caminho e projecto de missão». Conta com homens e mulheres e, na dimensão de vida religiosa «vive a liberdade de obediência como disponibilidade para o serviço, a liberdade da castidade como abertura ao amor sem exclusividade, a liberdade da pobreza para a solidariedade com os mais pobres excluídos», apontou o superior provincial da Colômbia.

«Fátima Missionária» online

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