Solidariedade: Cardeal Tagle felicita Cáritas Portuguesa pelos 65 anos de serviço a «muitos pobres» (c/vídeo)

Presidente da Caritas Internationalis afirma que é possível ajudar com dinheiro, tempo e talentos

Lisboa, 02 mar 2021 (Ecclesia) – O presidente da Caritas Internationalis enviou uma mensagem vídeo à Cáritas Portuguesa, que está a celebrar 65 de serviço a “muitos pobres”, referindo que é possível ajudar com dinheiro e também com tempo, talentos e a própria pessoa.

“Se nós temos amor, mesmo que não tenhamos dinheiro, temos tempo, temos talentos, temo-nos a nós próprios”, afirma o cardeal Luis Antonio Tagle numa mensagem vídeo divulgada pela Cáritas Portuguesa.

Decorre nestes dias a Semana Cáritas, que celebra os 65 anos de história da organização da Igreja Católica em Portugal, durante a qual é promovida uma campanha de recolha de fundos para as respostas sociais prestadas nas várias dioceses.

“Não se trata apenas de entregar um envelope. Trata-se de um amor purificado. O amor através do qual nos aproximamos de Cristo. Dar dinheiro sem ter este amor como motivação… o que significa?!”, questiona o presidente da Caritas Internationalis.

Para o cardeal filipino, que é também presidente da Congregação para a Evangelização dos Povos, da Santa Sé, o peditório que a Cáritas promove em por objetivo garantir o “serviço aos mais necessitados”.

“Eu gostava de recordar a todos que esta iniciativa não se traduz apenas na recolha de fundos. Trata-se de imitarmos Jesus que abdicou de tudo. Aquele que, segundo S. Paulo, se tornou pobre sendo rico, para que nós, sendo pobres, nos tornássemos ricos”, afirmou.

O cardeal Tagle felicita a Cáritas Portuguesa pelo 65º aniversario de um “serviço em nome de muitos pobres”.

“São 65 anos de um serviço de amor em nome de Jesus Cristo, em nome da Igreja e em nome dos muitos pobres que representam Jesus ao nosso redor e que nos convidam a amar e a esquecermo-nos de nós próprios, de modo a sermos uma presença de amor e misericórdia para todos”, afirmou.

“Obrigado pelo vosso testemunho!”, conclui o presidente da Caritas Internationalis.

PR

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