Síria: Nações Unidas crítica a ação do Governo, oposição e «milícias rebeldes»

Lisboa, 30 jan 2014 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alerta que 18 mil refugiados “não recebem ajuda há quase dois meses” no campo de Yarmouk, na Síria onde a ONU crítica a ação do Governo, oposição e “milícias rebeldes”.

A subsecretária-geral para os Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para a "extrema violência e brutalidade" das forças que intervêm no conflito sírio, em reunião do Conselho de Segurança, revela a fundação da Igreja Católica.

Neste contexto, Kang Kyung-wha denunciou “bombardeamentos” realizados pelo “Governo” do presidente Bashar Al-Assad a áreas povoadas, em concreto um ataque na área rural de Damasco que “matou quase 100 pessoas na última semana”.

A ONU tem sido impedida de entrar no campo de refugiados de Yarmouk mas também noutras regiões como Aleppo ou Homs para distribuírem “comida, água e material de higiene” aos civis pelos “militares afectos ao Governo”.

Segundo a AIS a responsável também criticou a ação de “milícias rebeldes” que se opõem ao Governo da Síria e “organizações terroristas”, como o Estado Islâmico, que são responsáveis por “execuções” de várias pessoas e por manterem mulheres em regime de “escravidão sexual”.

Kang Kyung-wha disse que até os “produtos médicos foram retirados do comboio que tentava entrar em Homs”.

“A violência na Síria provocou cerca de 7,6 milhões de deslocados internos e quase 4 milhões de refugiados em países vizinhos”, recorda a AIS.

AIS/CB

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