Setúbal: «Escutismo é uma constante ressurreição» – D. José Ornelas

Bispo participou no encerramento dos Jogos da Primavera, que juntaram online 2800 escuteiros da região sadina

 

 

Setúbal, 19 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal presidiu este sábado ao encerramento da 46ª edição dos ‘Jogos da Primavera’, que reuniu, em formato online, cerca de 2800 escuteiros da região sadina, apontando aos desafios do pós-Covid.

“A alma do escuteiro é a de quem aprende com a pandemia e que percebe que o mundo precisa de cuidadores”, disse D. José Ornelas, durante a Eucaristia transmitida a partir da igreja de São Paulo, em Setúbal.

“Os jovens, e entre eles os escuteiros, assumiram esse papel deste a primeira hora nestes tempos difíceis”, acrescentou.

Falando a todos os que acompanharam esta edição, em casa, o responsável católico afirmou que “o Escutismo é uma constante ressurreição”.

Na Região de Setúbal, os ‘Jogos da Primavera’ constituem a atividade que comemora São Jorge, o patrono do escutismo, ocorrendo sempre na proximidade do seu dia litúrgico (23 de abril).

“Há um ano pensávamos que eram só mais uns dias, mas fomos empurrados para esta forma de viver”, reconheceu a chefe regional, na abertura da atividade. Ana Margarida Chagas lembrou, no entanto, que “este é um dia de festa de alegria e de celebração com boa disposição de espírito”

Ao longo de todo o dia, a iniciativa envolveu 564 lobitos, grupo dos 6 aos 10 anos de idade; 756 exploradores, jovens entre os 10 e os 14 anos; 682 pioneiros, com idades entre os 14 e os 18 anos; 297 caminheiros com idades entre os 18 e os 22 anos.

As secções foram coordenadas por 491 dirigentes.

As atividades arrancaram pela manhã, ao som da melodia que chegava do Agrupamento 72 do Montijo, “Quatro cores ao peito”, canção vencedora do festival da canção escutista.

Nos momentos finais da celebração, a responsável pelo escutismo na Região de Setúbal agradeceu o empenho de todos e lembrou que os jogos online, pela segunda vez, deixaram os seus participantes “mais audazes e mais entusiastas”.

“Não nos renderemos porque somos um e vivemos nesta grande família regional”, afirmou Ana Margarida Chagas.

HM/OC

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