Semana de Estudos sobre a Vida Consagrada

O Centro Pastoral Paulo VI acolhe de 2 a 5 de Fevereiro de 2008 a XXIV Semana de Estudos sobre a Vida Consagrada, um dos momentos mais importantes de reflexão sobre o estado da vida religiosa no nosso país, este ano dedicada ao tema “Eucaristia e Missão na Vida Consagrada”. Num ano em que Portugal vive o seu Congresso Missionário e a Igreja celebra o 49.º Congresso Eucarístico Internacional, os religiosos e religiosas procuram “explorar as riquezas insondáveis da Eucaristia e a sua ligação fortíssima à vida e à missão da Igreja e, obviamente, da Vida Consagrada”. Esperando que a atenção à dimensão missionária leve a “dinamizar e animar a Igreja em Portugal”, esta Semana dá atenção a temáticas diversificadas, com vários oradores convidados. Logo no primeiro dia, Alfredo Bruto da Costa aborda o tema “Pão de justiça a quem tem fome e fome de justiça a quem tem pão”. Ao Pe. José Cristo Rey, claretiano espanhol, fala da relação entre Eucaristia e missão. Depois de outra conferência deste especialista, o dia 3 tem como destaque um painel sobre a celebração da Eucaristia. “Celebrar com arte e com alma”, “Condições para uma participação activa” e “Celebração eucarística e incultu-raçaõ” serão as questões debatidas. Na Segunda-feira, depois de uma abordagem das implicações sociais da Eucaristia e na Vida Consagrada, outro painel debruça-se sobre “Histórias de Eucaristia e Missão”, passando por Santa Teresa do Menino Jesus, Santo António Maria Claret e o Cón. Manuel Nunes Formigão. O último dia passa por temas como a adoração eucarística, a missão e Fátima. Segundo os organizadores desta Semana de Estudos, uma “vasta acção de formação permanente”, pretende-se “ir ao encontro de pedidos para que se aprofunde e aplique à Vida Consagrada a Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramento da Caridade, de Bento XVI. Na relação entre a Eucaristia e as diversas vocações eclesiais, os consagrados “encontram, na celebração eucarística e na adoração, a força para o seguimento radical de Cristo obediente, pobre e casto”, escreve o Papa.

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