Seis meses em busca da vocação

Diocese de Leiria-Fátima cria grupo para acompanhar os jovens no percurso de discernimento sobre o seu lugar na Igreja Uma proposta para ajudar a os jovens a discernir sobre a sua vocação. O grupo de Santo Agostinho, na diocese de Leiria–Fátima, propõe um itinerário de seis meses, de sessões reflexivas para uma busca da própria vocação dos participantes, acompanhados no seu caminho por uma equipa de apoio. 2006-2007 foi o primeiro ano pastoral em Leiria-Fátima dedicado às vocações. Este plano pastoral estende-se a 2008 e à semelhança da experiência do ano passado, o Grupo de Santo Agostinho volta a reunir. Esta é uma responsabilidade partilhada entre a pastoral vocacional e a pastoral juvenil, uma vez que a proposta se dirige a jovens entre os 20 e os 30 anos. Ao longo de seis sessões, acrescido de um retiro, “quer-se que apoiados na Palavra de Deus, as pessoas façam um percurso de crescimento, percebendo o seu lugar na Igreja”, explica o Pe. Gonçalo Diniz, coordenador da pastoral juvenil e escolar da diocese e membro da equipa coordenadora do grupo de Santo Agostinho à Agência ECCLESIA. Da equipa fazem parte membros da Pastoral vocacional, da Pastoral juvenil, uma religiosa e uma leiga que fez o processo no Grupo de Santo Agostinho no ano passado. Santo Agostinho é o padroeiro da Diocese de Leiria-Fátima e é testemunha da busca inquieta da própria vocação. Não se quer uma resposta imediata neste percurso, “se assim fosse, algo estaria errado, até porque o Espírito não funciona assim”, explica o membro da equipa coordenadora. Mas é natural que no final deste processo os jovens percebam e “sintam sinais” sobre o contributo que podem dar, levando a um compromisso. A experiência do ano anterior assim o dita. Quer-se sim reflectir na vocação de forma séria, “não como «a sorte que me calhou»”. Através da aproximação à Palavra de Deus, a equipa coordenadora quer desmistificar a dificuldade em torno da vocação e algum receio nesse acompanhamento. O Pe. Gonçalo Diniz frisa “o caminho de liberdade e de felicidade que se quer mostrar”, independentemente da vocação em causa. Mas “é importante que este seja um processo que comece e termine”, pois como explica o membro da equipa coordenadora “o próprio discernimento tem os seus momentos próprios”, e após este passo, “pode ser necessário acompanhamento mais próximo”. Esta é uma iniciativa para ser continuada. “É uma proposta estável que a diocese apresenta”, afirma o Pe. Gonçalo Diniz, passível de ser melhorada após a experiência de anos anteriores. As inscrições estão abertas até à data da primeira sessão, marcada para 3 de Fevereiro.

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