Santarém: «Para a Igreja diocesana a sua missão é um desafio permanente» – D. José Traquina

«Somos uma missão nesta terra» é o lema condutor até 2025

Santarém, 04 set 2019 (Ecclesia) – O bispo de Santarém publicou o projeto pastoral para os próximos seis anos (2019-2025), o qual define como objetivo uma “Igreja missionária que se renova e agradece” mobilizada pelo lema ‘Somos uma missão nesta terra’.

“É aqui que, como cristãos, queremos ser reconhecidos como um bem para a edificação da sociedade em que vivemos”, afirma D. José Traquina no projeto 2019-2025 que é “suscetível de aperfeiçoamentos” no decorrer dos anos pastorais.

O bispo escalabitano explica que o objetivo do sexénio “deseja renovar-se” na medida em que progride para “a grande ação de graças” que vai ser o Jubileu dos cinquenta anos da criação desta diocese, em 2025, com um lema que acompanha e une todos “como membros da Igreja”, no espaço geográfico e humano que é o Ribatejo.

O ano pastoral 2019-2020, dedicado ao discernimento, tem “acolher” como palavra inspiradora, “um verbo que designa a missão de uma comunidade cristã”, e o objetivo principal de ser “uma Igreja que acolhe e faz discernimento dos ‘sinais dos tempos’ e da sua missão”.

“O acolhimento é uma dimensão da vida cristã a ter em conta especialmente neste ano pastoral, para avaliar, corrigir e promover os procedimentos das nossas comunidades e serviços de pastoral”, escreve o bispo diocesano.

Neste contexto, assinala que a Jornada Mundial da Juventude 2022, que se vai realizar em Lisboa, começa “o seu dinamismo de propostas para os jovens”, por isso, incentiva ao seu acompanhamento, “especialmente no percurso dos três anos”, e “corresponder aos apelos que irão chegar da parte da organização”.

“Pede-se aos cristãos mais maduros que não tenham medo de dar protagonismo aos mais novos. Há lugar para todos. Ajudar alguém a descobrir o seu lugar na vida da Igreja ou da sociedade é sempre motivo de alegria para todos”, acrescenta.

O bispo diocesano adianta que o Encontro Nacional dos Leigos, que vão receber em novembro, enquadra-se na “valorização dos cristãos leigos” que pretendem “sublinhar” durante o novo ano e contam com o “relançamento de propostas de formação cristã”.

No próximo ano, a diocese tem como objetivo principal “dar tempo à escuta da Palavra, desenvolver o sentido de pertença” e formar grupos de Lectio Divina e/ou de leitura partilhada do Evangelho e é convidada a “valorizar a Palavra de Deus e o sacramento do Crisma”.

Em 2021-2022 a proposta é a de ser uma Igreja que “decide opções de renovação na sua missão evangelizadora” – “a qualidade do acompanhamento pastoral, os serviços diocesanos e paroquiais, a comunicação social e a relação Igreja-mundo e diálogo ecuménico” – e valorizar os sacramentos do Matrimónio e da Ordem e a Vida Consagrada.

A Santa Unção vai estar em destaque no ano pastoral 2022-2023 dedicado à caridade e ao cuidar; Em 2023-2024 vivem um “Ano do Perdão” – “uma Igreja que se purifica e se renova no amor de Cristo Bom Pastor, promovendo a misericórdia de Deus para bem da humanidade” – com a valorização do sacramento da Reconciliação e a oração de contemplação, e o documento informa que no último ano do sexénio (2024-2025) vão “celebrar” como “Igreja que agradece e rejubila na santidade de Deus” e valorizar “o dom da Igreja e da Eucaristia”.

CB/OC

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