Santarém: Lava-pés remete para uma «lógica invertida da organização da sociedade», afirmou D. José Traquina

Bispo diocesano presidiu à Missa da Ceia e agradeceu aos «ministros do perdão e da Eucaristia»

Santarém, 15 abr 2022 (Ecclesia) – O bispo e Santarém afirmou na homilia a Missa vespertina da Ceia do Senhor que o gesto do lava-pés de Jesus remete para uma lógica “invertida da organização da sociedade” e indica o “significado da Sua entrega”.

“Para ilustrar o significado da sua entrega, Jesus lava os pés aos seus apóstolos, fazendo cair por terra a falsa ilusão do ‘poder’ messiânico; estamos perante um Messias que se faz servo de todos”, afirmou D. José Traquina na Sé de Santarém

Para o bispo de Santarém, “lavar os pés uns aos outros não é apenas uma indicação de um dever comunitário, é a capacidade de estar ao serviço do amor que perdoa, purifica e reconcilia”.

Na celebração que evoca a instituição da Eucaristia, D. José Traquina recordou que a Missa introduz os crentes no “mistério do coração de Cristo”.

“Denunciando injustiças, ódios, escravaturas e opções de violência, a Eucaristia é o sacramento do Amor que fraterniza e salva a humanidade, tornando-se o centro e o ponto alto da vida da Igreja e o seu verdadeiro tesouro espiritual”, afirmou.

O bispo de Santarém agradeceu também a missão dos “ministros do perdão e da Eucaristia”, lembrando que a Quinta-feira Santa é o dia para manifestar “gratidão a Deus” pelos sacerdotes.

“Deus lhe conceda a alegria pelo bem que promovem e podem promover no exercício do seu ministério sacerdotal”, afirmou D. José Traquina.

A Missa vespertina da Ceia do Senhor na Quinta-feira Santa evoca a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, recordando a Última Ceia, assinalando o início do Tríduo Pascal, o momento central do ano litúrgico, no qual a Igreja Católica revive os momentos da prisão, julgamento e morte de Jesus, culminando na celebração da sua ressurreição, a Páscoa.

PR

 

 

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