Revitalização do Santuário de Cristo-rei é uma realidade

Comemorações do cinquentenário do monumento terminaram ontem, em Almada, com balanço positivo

Cerca de 800 pessoas participaram na eucaristia que encerrou, dia 21 de Novembro, a comemoração dos 50 anos do Santuário de Cristo-rei, em Almada.

A cerimónia, presidida pelo bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, pôs fim a um ciclo bastante positivo de iniciativas, que tiveram como principal propósito revitalizar aquele espaço, transformando-o num destino mais frequente por parte dos fiéis.

“O objectivo era que as pessoas, sobretudo os católicos de Portugal, tomassem consciência da história e da espiritualidade do Santuário e, desta maneira, revitalizar o monumento, o que, de facto, foi conseguido”, refere o padre Sezinando Alberto, em declarações à agência ECCLESIA.

O reitor do Santuário de Cristo-rei aponta como exemplo o número elevado de pessoas que participaram no programa das comemorações do cinquentenário, ao longo do ano, e “sobretudo o aumento da procura do Santuário como destino de peregrinação organizada e também para recolecções e retiros no edifício de acolhimento”.

Destaque, na missa de ontem, para a apresentação do hino oficial do santuário, com letra do padre António Aparício e música do padre António Cartageno; e para o lançamento de uma edição de banda desenhada para crianças, com a história e a mensagem do monumento.

“O Santuário é visitado por muitas escolas e crianças da catequese e nós não tínhamos nada que lhes explicasse a espiritualidade do local” realça o padre Sezinando Alberto, abordando um projecto que surgiu em 2008.

O monumento em honra de Cristo-rei foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, cumprindo um voto feito pelo episcopado português em 1940, durante a II Guerra Mundial.

Reunidos em Fátima, os prelados fizeram um compromisso de que “se Portugal fosse poupado da Guerra, erguer-se-ia sobre Lisboa um monumento ao Sagrado Coração de Jesus, sinal visível de como Deus, através do Amor, deseja conquistar para Si toda a humanidade”.

Este ano, aquando da sua passagem por Portugal, Bento XVI associou-se ao cinquentenário do monumento, deixando votos que, através dele, seja possível “fomentar a construção do amor, da justiça e da paz, com intervenções na sociedade”.

A propósito deste desafio, o reitor do Santuário de Cristo-rei realçou que “se nós queremos paz, justiça social, mais respeito e se calhar mais progresso, temos de olhar mais para a Palavra de Jesus, acreditar mais na sua força, do que propriamente na capacidade e nas artimanhas humanas”.

Para o sacerdote, os 110 metros do monumento estão lá, dia após dia, a lembrar crentes e não crentes que os braços de Cristo estão abertos a todos.

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