Quaresma: Bispo de Santarém centra atenções nas «periferias» que sofrem

Diocese vai apoiar projeto para crianças na Guiné-Bissau

Santarém, 19 fev 2015 (Ecclesia) – O bispo de Santarém propôs às comunidades católicas uma maior ação nas “periferias onde vivem muitas pessoas com carências e necessidade de ajuda”, durante o tempo da Quaresma.

“Prestemos, portanto, maior atenção, apreço e solidariedade aos mais sofredores”, escreve D. Manuel Pelino, na mensagem para o tempo litúrgico que antecede a celebração da Páscoa, no calendário católico.

O responsável recorda que, nas próximas semanas, os fiéis são convidados a ser “mais sóbrios e a renunciar a alguns bens para os poder partilhar com os mais pobres”.

“Vamos destinar a nossa renúncia quaresmal para o ‘Projeto + Criança’ da Fundação Fé e Cooperação, que apoia 25 Centros de Recuperação Nutricional da Igreja Católica na Guiné-Bissau e atende mais de 60 mil crianças. É um projeto bem organizado e precisa da nossa ajuda”, adianta o bispo de Santarém, em texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

D. Manuel Pelino acrescenta que, além da ajuda ao outro, a Quaresma deve servir para promover a “experiência do encontro com Cristo”.

“Reservemos, no período quaresmal, ao menos um dia, para um retiro de silêncio que nos permita concentrarmo-nos na escuta meditada e orante da sua palavra”, sugere.

A mensagem sublinha ainda a importância de “vencer o individualismo” e ultrapassar a indiferença”.

A Quaresma, que se iniciou com a celebração de Cinzas, é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.

OC

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