Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu «Um lápis chamado Teresa»
Lisboa, 16 nov 2016 (Ecclesia) – A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu uma biografia da Madre Teresa de Calcutá para “dar a conhecer aos jovens” a santa canonizada pelo Papa Francisco durante o Jubileu da Misericórdia.
“A mensagem dela é para as pessoas de todas as idades. Ela quer desinstalar-nos porque também ela se desinstalou”, disse a escritora à Agência ECCLESIA.
Para Maria Teresa Maia Gonzalez, Teresa de Calcutá “é um exemplo que atrai muito as pessoas, mesmo as que não tenham religião alguma ou não tenham ouvido falar de Jesus Cristo”, pela constante “opção pelos esquecidos, pelos marginalizados”.
“Madre Teresa de Calcutá diz que não podemos esperar que sejam os líderes a tomar as iniciativas, mas temos de ser nós a tomá-las, à nossa medida. Se cada fizer o que está ao seu alcance, conseguimos mudar o mundo”, sublinhou.
Ana Cristina Leitão apresentou a obra ‘Um lápis chamado Teresa’ e disse que “Madre Teresa gerou vida, continua a gerar vida e ela chega até nós também através deste livro”.
“Uma escrita limpa, clara, de quem conhece muito bem a realidade daqueles a quem se dirige, é concisa e observa o mundo, inspira-se nas pessoas para as transformar em personagens deste planeta azul que sonha”, acrescentou Ana Cristina Leitão.
Para a diretora editorial da Paulinas Editora, irmã Eliete Duarte, a publicação deste livro vai ao encontro do que o jubileu propõe, nomeadamente “a capacidade de acolher todos” e tem o objetivo de dar a conhecer a história de Santa Teresa de Calcutá.
O título da obra hoje apresentada, ‘Um lápis chamado Teresa’ é uma expressão de Madre Teresa de Calcutá, que inspirou a autora a escrever a biografia da santa canonizada a 4 de setembro, no Vaticano.
A nova publicação é dirigida aos jovens e “numa linguagem simples” mostra como a fundadora das Missionárias da Caridade “interpelou os grandes” do mundo e levou-os a ter “consciência da sua responsabilidade diante de tanta pobreza”.
‘Um lápis chamado Teresa’ é sobre a santa católica que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979, e a história assenta na experiência de vida de uma adolescente chamada Teresa e remonta à sua infância quando na 4ª classe a professora Maria do Carmo propõe que escrevam uma composição a partir do título «Se eu fosse…».
Entre outros, a autora Maria Teresa Maia Gonzalez dedica o livro a “todos os Missionários da Caridade que proclamam o Evangelho de Cristo”, especialmente às religiosas que se encontram em Portugal.
O livro ‘Um lápis chamado Teresa’ foi apresentado na Livraria Paulina Multimédia, em Lisboa.
CB/PR