Proporcionar aos jovens a vivência da Páscoa

Director do Secretariado da Pastoral Juvenil da Guarda lamenta falta de vivência interior da Quaresma Inserido em tempo de Quaresma, mas dando continuidade ao processo de evangelização e formação juvenil, a Pastoral da juventude da Guarda promoveu um retiro de Quaresma. “Não podemos descurar a formação na vida dos jovens”, aponta à Agência ECCLESIA o Pe. Jorge Castela, Director do Secretariado da Pastoral Juvenil da Guarda. “Podemos ter mais apetência para concentração de massas e nova evangelização e primeiro anúncio, mas não se pode esquecer a formação e o crescimento espiritual”, aponta. O tema do retiro segue o fio condutor de todo o ano. «Ser mais é dar-se» conduziu os três dias do retiro orientado pelas Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima. Um tema que na opinião do Pe. Jorge Castela enquadra a vida das pessoas. Primeiro temos que nos descobrir a nós próprios, depois descobrir a importância de Deus nas nossas vidas para posteriormente comprometermo-nos com a nossa vida, mas também com a dos outros”. Um retiro é “sempre uma boa oportunidade para fazer o ponto de situação e encontrar energias para viver essa vida”. O Pe. Jorge Castela acredita que cada vez mais a Quaresma está a ser desvirtuada, tanto por jovens como por pessoas mais velhas. “Quem vive a Quaresma, fá-lo de forma muito tradicional”, explica, apontando a excessiva preocupação com o jejum e a abstinência e “menor com a verdade da preparação interior”. A Quaresma é vivida como tradição, “não se preocupam em interiorizar o mistério, em reflectir e procurar momentos de encontro com Deus e estão mais preocupadas com o exterior”, lamenta o sacerdote. Os jovens partilham deste ambiente também. Os que “vão tentando fazer diferente, são poucos, apesar de serem um número de esperança”, aponta o director do Secretariado Diocesano de Pastoral Juvenil. O Pe. Jorge Castela dá conta que na cidade se procuram novas fórmulas para viver a Quaresma. Na Guarda, foram dinamizadas conferências quaresmais com debates. “Mas o comum é viver demasiado as tradições e pouco a fé”. O esforço é de cada vez mais envolver os jovens em actividades paroquiais. O director do Secretariado da Pastoral Juvenil aponta que a verdadeira pastoral juvenil “se faz nas paróquias, junto dos jovens”.

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