Projecto para sacudir Lisboa

ICNE Lisboa 2005 “Mais do que ir para a rua é importante assumir estar na rua, com a sua visão de fé e de cultura”. Esse o objectivo último de um Congresso sobre a nova evangelização, que tem muito de folclórico, de acções de rua que correm o risco de dizer muito pouco ou nada a quem passa. “Não lhe prometo que consiga evitar isso”, referiu D. José Policarpo, hoje, em Paris. Para a realização do Congresso em Lisboa, pediu “qualidade, beleza e eclesialidade”. O que agora se faz e que merece avaliações diferentes, diz que corresponde a “uma primeira experiência” e levará todos à “exigência e qualidade de uma presença na cidade”. O Congresso Internacional da Nova Evangelização (ICNE) quer ajudar a essa qualidade. Mesmo sendo fundamentalmente de anúncio, como sublinhou D. José Policarpo nas declarações aos jornalistas portugueses presentes no Paris Toussain 2004, os dias de Congresso são também de formação: “trata-se encontrar maneiras simples, mas também ousadas de anunciar”. Para o conseguir, D. José Policarpo conta com todos os cristãos. Sendo o grande desafio de uma missão na cidade, “estabelecer a ponte, só os cristãos o podem fazer, porque têm a notícia e a frescura do espírito evangélico na vida do homem e da mulher de todos os dias”. Para realização do ICNE em Lisboa, em 2005, D. José Policarpo espera “tudo e muito pouco”. Mas adianta: “gostaria que o Congresso fosse uma sacudidela. Gostaria que os cristão descobrissem que é simples e normal darem testemunho da sua fé quando isso vem a propósito e que se espalhasse um sentido de normalidade de presença da Igreja na cidade”. Paris Toussain 2004 Sobre a realização do ICNE 2004 (chamado de Paris Todos os Santos 2004), D. José Policarpo não fez ainda uma avaliação (ainda faltam 3 dias para o fim do Congresso). O Cardeal Patriarca reconheceu que muitas iniciativas apenas atingiram os da casa (como o facto de ser um dos frutos do Congresso a abertura das igrejas durante todo o dia) e que em Viena foi mais explícito ver a cidade em “estado de missão”. A realização do ICNE em Paris “corresponde ao modelo de acção que é possível fazer com este esquema” (muitas e diversificadas iniciativas em diferentes e distantes locais da cidade). Para as 5 cidades, “a ideia mestra é a mesma”, referiu aos jornalistas D. José Policarpo. É agora necessário situar o ICNE no “contexto cultural, nas características da Igreja de Lisboa, no contexto da nossa cidade”. É por isso que o responsável máximo pela realização do ICNE em Lisboa reafirma não estar “preocupado com a quantidade, mas com a qualidade”. E D. José Policarpo sublinha: “Sem estancar a criatividade, gostaria de dar prioridade à qualidade” nas iniciativas que vierem a ser realizadas. Para isso, a organização do Congresso em Lisboa está neste momento a seleccionar, entre as muitas iniciativas propostas, as que serão posteriormente preparadas e executadas.

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