Projecto ASA 2003

OS VOLUNTÁRIOS REGRESSARAM Aeroporto de Lisboa. São quase 18:30 h. Os jovens tardam a chegar. Já há alguma ansiedade da parte dos pais, outros familiares e amigos que os esperam: “nunca mais”, ouvia-se. Finalmente assoma o Manuel Henrique com um olhar um pouco perdido à procura de alguém que conhecesse no meio da multidão que esperava os passageiros. Os nossos olhos já nele estavam cravados, misturados com acenos e pequenos “ei”, mas ele nada de ver. Até que aquele olhar perdido se transformou em brilho com um sorriso rasgado no meio daquelas barbas crescidas em Angola. Depois vieram as três meninas: Catarina, Tânia e Cátia. Todos os quatro com as suas “fatiotas” africanas bem coloridas a denunciar as terras de onde vinham. Seguiram-se os cumprimentos, abraços, o alívio de pais e amigos que reencontram quem por longe andou. Seguiram-se as pequenas e rápidas histórias, as peripécias da viagem, o porquê do atraso do avião e assim por diante que as grandes histórias tinham que ficar para depois. E elas são tantas… E não nos viemos embora sem tirar a fotografia da praxe que perpetuará aquele momento único. Estes quatro jovens estiveram em Angola, na cidade do Sumbe, durante dois meses e foram eles que neste ano deram corpo ao “Projecto ASA – Acção Solidária com Angola 2003. O seu trabalho foi desenvolvido principalmente nas áreas da educação com professores, jovens e crianças e ainda na área pastoral com a formação de catequistas e acólitos. Este foi o quarto ano consecutivo que a diocese de Leiria-Fátima enviou voluntários leigos à diocese de Novo Redondo, Sumbe a trabalharem nas áreas sociais e pastorais. Ao longo destes anos participou um total de 18 voluntários. Este projecto tem contribuído para a aproximação das dioceses de Leiria-Fátima e Novo Redondo e está-se a estudar a hipótese de realizar a geminação que permita uma colaboração ainda mais estreita. Desta vez manifestamos alegria e gratidão a Deus e a todos os que colaboraram na realização do projecto deste ano que, tal como o dos anos anteriores, mereceu reconhecimento daqueles que nos receberam em Angola. A todos um grande bem-haja. P. Vítor Mira

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