Fundação Fé e Cooperação sublinha que «é urgente pensar o mundo de forma global»
Lisboa, 05 nov 2012 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC) lançou hoje a campanha “Presentes Solidários 2012”, apoiada por diversas personalidades públicas, como o professor Marcelo Rebelo de Sousa e o bispo de Lamego, D. António Couto.
Segundo um comunicado da organização não-governamental de cooperação para o desenvolvimento, enviado à Agência ECCLESIA, o catálogo de dádivas deste ano é composto por “dez novos presentes”, entre os quais uma “bicicleta para Moçambique” e uma “maleta de parteira para Angola”.
A iniciativa natalícia, que beneficia também as comunidades mais desfavorecidas de Portugal, Guiné-Bissau, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Brasil e Cabo Verde, “vai ao encontro de áreas tão importantes como a educação, a saúde e as infraestruturas”, salienta a FEC.
Com o apoio da sociedade portuguesa e o contributo de parceiros no terreno, como a Cáritas de Angola, o Grupo Missão Mundo ou a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião, os presentes serão “comprados em cada país”, ajudando também a “promover o comércio local”, acrescenta.
Uma das maiores preocupações na promoção desta edição dos “Presentes Solidários” foi a aposta na “dinamização da campanha na escola e com a comunidade escolar”.
Para a organização católica, fundada há mais de duas décadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, “é urgente pensar o mundo de forma global” e essa mentalidade tem de começar a ser introduzida a partir dos mais novos.
Ana Patrícia Fonseca, coordenadora do Departamento de Educação para o Desenvolvimento da FEC, destaca a importância de “sensibilizar e mobilizar a sociedade portuguesa para a justiça social e o desenvolvimento sustentável, de forma a garantir uma verdadeira opção pelos pobres”.
A lista de padrinhos da campanha, que decorre até 6 de janeiro na internet, integra ainda nomes como a escritora Alice Vieira, o político Guilherme d’Oliveira Martins e o humorista José Diogo Quintela.
A compra dos presentes, cujo preço oscila entre os 8 e os 250 euros, é feita em nome de uma pessoa conhecida, tornando-se uma oferta dupla ao beneficiar as populações e o familiar ou amigo que será considerado como doador da prenda.
FEC/JCP