Portugal tem mais voluntários missionários

283 leigos portugueses partem este Verão em projectos que vão de um mês a dois anos, sobretudo em países lusófonos Portugal volta a enviar mais voluntários missionários este Verão, para trabalhar em projectos de cooperação para o desenvolvimento, sobretudo em países lusófonos. 283 leigos portugueses partem para missões que vão de um mês a dois anos. Os números foram divulgados esta Segunda-feira pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC), entidade que funciona como plataforma do Voluntariado Missionário no nosso país. Segundo este levantamento, que apresenta dados recolhidos até ao passado dia 27 de Junho, os voluntários partem integrados em projectos dinamizados por entidades católicas, com missões nos países em desenvolvimento. Também as organizações promotoras continuam a aumentar, apesar das dificuldades em arranjar financiamentos: existem no nosso país cerca de 50 entidades que promovem este tipo de iniciativas, desde Congregações Religiosas a ONGD’s que se dedicam exclusivamente à dinamização destes projectos de voluntariado missionário e ajuda ao desenvolvimento. A maioria dos voluntários dedica-se a tempos de missão de um a dois meses, privilegiando o período do Verão e optando por oferecer o seu tempo de férias a uma causa missionária. Por outro lado, são 63 aqueles que partem com compromissos de um a dois anos em missão voluntária. As raparigas ocupam 68% no “ranking” total de 2008, apesar de tudo, uma quebra ligeira em relação aos 73% do ano passado e aos 77% de 2006. Moçambique é o país que recebe mais voluntários este ano. Um total de 121 pessoas parte para apoiar projectos neste país. Segue-se Angola, que acolhe 72 voluntários com vontade de colaborar na reconstrução deste país. Embora os Países de Expressão Oficial Portuguesa sejam os habituais destinos de eleição, surgem outras colaborações, como é o caso do Burundi, da República Centro-Africana e da Zâmbia. Outro dado hoje revelado é que muitos destes voluntários estão a repetir a experiência. Uma percentagem de 22% das pessoas que tiveram a experiência de partir em Missão quiseram voltar a fazê-lo. Desde 2003 que a FEC reúne os dados que contribuem para as estatísticas desta realidade que se tem vindo a consolidar ao longo dos últimos 20 anos. Os leigos inserem-se em projectos de assistência, promoção social e evangelização. As áreas de trabalho são quase sempre as mesmas: a saúde, a educação e a evangelização, que é a parte principal. As motivações, essas, estão na vontade de ajudar o outro e na fé de cada um. Esta é uma opção de serviço em ligação com as Igrejas Locais, apoiando o trabalho que os missionários já realizam. Os voluntários são levados pelo desejo de partir, ao encontro de outros povos, outras culturas, e de apoiar o desenvolvimento de populações carentes a muitos níveis. Mais informações em www.fecongd.net Redacção/FEC

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